UMA (NÃO TÃO) BREVE HISTÓRIA DOS REINOS
DO COMEÇO ATÉ OS DIAS DE HOJE
A ERA DA HUMANIDADE
Com o declínio dos impérios dos elfos e anões, esta
era marca uma dramática expansão humana por toda extensão de Toril. Os grandes
impérios de Calimshan, Mulhorandi, Unther, Netheril, Jhaamdath, Narfell e
Raumauthar surgem ou chegam ao seu ápice nesta era, entre os anos -3.000 e
1.000 CV. Nesta primeira parte da Era da Humanidade, nos concentraremos nos
eventos que acontecem entre o ano -3000 e o ano 1, marcado pelo acordo de paz
entre elfos e humanos na Floresta de Cormanthor.
Logo no começo desses tempos, por volta do ano
-3.000 CV, enquanto muita coisa acontecia em Umbreterna, como a fundação da
cidade dos kuo-toas Sloopdilmonpolop, próximo a costa de Tethyr, enquanto uma
guerra civil em Sshamath acaba com a vida de todas as matriarcas da cidade, e a
casa dos magos toma o controle. Menos de um século se passou e, no Pendor das
Sombras, as primeiras comunidades “gloaming” são fundadas em busca de mutua
proteção, como Sphur Upra. Já na superfície, o clã de anões Estrelaférrea funda
o importante império de mesmo nome na Espinha do Mundo, onde desvendariam
importantes segredos de forjar armas e armaduras mágicas. E um pouco a leste, o
poderoso arquimago Ioulaum funda a primeira cidade voadora de Netheril.
REINOS HUMANOS
Netheril: Logo no começo desta era, o arquimago Ioulaum funda
Xinlenal, a primeira cidade voadora. Por volta do ano -2.758, Netheril adota
uma nova forma de governo: um conselho de Altos Magos de toda Netheril. No ano
de -2.436, um ladrão desconhecido rouba doze dos Pergaminhos de Nether e os
devolve a ruinas ancestrais as raças criadoras. Os outros dois permaneceram
desaparecidos. No ano de -1.896, os demais 24 Pergaminhos de Nether são
roubados. No ano de -2.387 o império liberta todos os escravos gnomos. A
expansão do império então acelera quando Arthindol, o Videnterra, começa a
explorar o Norte da Costa da Espada no ano de -2.375. A fundação de Peregridencia
(Quesseer, no original) poucos anos depois foi de profunda importância
como entreposto comercial com as tribos nômades das regiões congeladas, com
pescadores illuskanos, com elfos de Illefarn e com os anões da já finada
Haunghdannar. Menos de um século depois, a Maldição da Serpente caiu sobre os
servos da casa Orogoth e os transformou numa nova raça chamada Ofídianos. O
Arquimago Jeriah Chronos, o Cronomante, nasceu pouco antes do ano -2200 e foi
extremamente importante na criação de diversas magias. Chronomante supostamente
morre no ano de -2095 por ferimentos sofridos na guerra que causou a queda de
Illusk. No mesmo ano o enclave de Peregridencia é abandonado. No ano de -1.720,
Netheril começa a criar cidades no fundo do Mar das Estrelas Cadentes, na costa
da região que hoje é conhecida como Sembia, e essas colônias passaram a se
chamar Netheril Profunda. No entanto, em -1.660 os enclaves foram destruídos
pelos magos de Sêros, e as explosões criara as baias de Saerloon e Selgaunt. Em
-1.621 nasceu o maior dos generais de Netheril: Strategor Matick, o maior
estrategista da história do império. Suas batalhas são lendárias, incluindo a
resistência na Passagem de Humaithira, no ano de -1.561, quando ele morreu heroicamente
lutando contra um exército de gigantes contando com apenas uma força de 600
falanges, uma história militar que é possível encontrar registros até os dias
de hoje. O enclave de Thultanthar é criado em Netheril no ano de -1.471 e ele é
importante pois se tornaria no futuro a Cidade dos Shades. No ano de
-750, uma ordem de arcanistas de Netheril se estabelecem em Melairbode, onde
hoje fica o terceiro nível da famosa masmorra Abaixo da Montanha (Undermountain),
num local que o nome se perdeu no tempo, mas alguns estudiosos chamam de
Enclave de Sargauth. Karsus, o mais poderoso arquimago de Netheril nasceu então
no ano de -696. Esse evento marca a Era Sombria do Império de Netheril. Karsus
aos 22 anos de idade cria o enclave voador Eileanar. A caminho de Eileanar, os
últimos Pergaminhos de Nether são roubados em -664. No ano de -489, Netheril
construiu a cidadela de Meigg e atravessou com ela pelo Portal do Gato com
muitas tropas para conquistar territórios planares no Plano da Oposição
Concordante, também chamadas de Terras Além. Eles não contavam, no entanto, com
uma resistência poderosa de criaturas planares que acabou não só por vencê-los
como por atravessar o portal para dentro das terras de Netheril, causando um
conflito que durou por cerca de um século, entre -489 e -371. No ano de -461,
os poderosos phaerimms, um tipo de aberração dos sunterrâneos, começam a
conjurar magias que eventualmente criariam o Deserto de Anauroch e que causaram
o abandono da baixa Netheril (que são as cidades do império que ficavam no
solo). No ano de -427, a magia dos phaerimms consegue derrubar duas
cidades flutuantes: Lhaoda e Tith Tilendrothael. As demais cidades começaram a
criar proteções contra este tipo de ataque. No ano de -425, colonizadores de
Netheril refundam Illusk como uma magocracia. Foi no ano de -408, o arcanista
Karsus descobre a Magia Pesada, uma forma de magia sólida com cor de mel. Em um
dos seus primeiros experimentos com a magia pesada, Karsus quase faz com que
seu enclave voador caia. Ele então remove a magia pesada, empurrando-a para além
da fronteira do enclave. A Magia Pesada então cai no solo e mata o arcanista
renegado Welgreth, que se transforma em um lich ao ter suas energias vitais
absorvidas pela magia pesada. Aproximadamente no ano de -400, a Sábia Perdida
Augathra, a Louca, viajou pelo mundo e passou a ter visões dos nomes dos anos;
estudando os relatos de profetas que viveram antes dela, tentou entender tudo
que via. Seus estudos serviram de base para o vidente Alaundo fazer seu
trabalho muito tempo depois. No entanto, levou-se quase um milênio para
descobrir que Augathra também recebia visões durante o sono na forma de
pesadelos, o que criou um trabalho paralelo com um conjunto diferente de nomes
para cada um dos anos. Este conjunto apócrifo ficou conhecido como a Cronologia
Negra, algo que ficou em segredo com Augathra até sua morte e só foi descoberto
por cerca de mil anos. No ano de -354 ocorre o primeiro conflito entre os sharns
e os phaerimms, em Anauroch. No ano de -350, a retirada do povo de
Netheril para Illusk atinge seu auge. 5 anos depois, Arthindol, o Videnterra,
aparece pela última vez e prevê que a deusa Mystryl (hoje Mystra) enfrentará
seu maior desafio, algo que poderá alterar a magia para sempre. A Queda de
Netheril: No ano de -339, quase todas as cidades de Netheril caem no solo e
são destruídas pela súbita alteração na Trama Mágica causada pela mais poderosa
magia já conjurada em Toril – O Avatar de Karsus, que causou a morte de
Mystryl. Karsus se torna uma divindade por um breve momento e depois seu corpo
petrificado cai dos céus em algum lugar da Floresta Alta. As cidades de
Selûnarra e Thultanthar escapam da destruição fugindo para os planos. A
primeira foi para Os Portais da Lua e a segunda para O Plano das Sombras.
Alguns dos arquimagos cedem a transformação de lich para evitar a própria
destruição, como Ioulaum havia feito poucos anos antes. O Enclave de Sargauth é
parcialmente destruído e seus arcanistas se transformam em poderosos mortos
vivos hoje conhecidos como Os Crânios do Porto dos Crânios. Os enclaves
de Nhalloth e Sakkor caem no Mar Interno e são destruídos. O arquimago Larloch
foge de seu enclave, Jiksidur, que cai na fronteira Norte de Narfell. Ele então
descobre as ruínas de Orbedal, o enclave de seu rival Rhaugilath e cria no
local a hoje conhecida Cripta do Bruxo. Ele também descobre os restos de seu
rival e o escraviza eternamente, criando seu primeiro servo. Os sobreviventes
da queda do império fundam os estados de Anauria, Asram e Hlondath, além da
cidade em Umbreterna: Philock. Por fim, o arquimago Raumark lidera uma frota de
navios voadores para o sul distante, onde acaba fundando Halrua. No ano de -333,
refugiados de Netheril são aceitos em locais considerados refúgios por elfos e
anões: Ascalhorn e Cidadela Sundbarr. Os refugiados do antigo e destruído porto
de Runlatha viajaram até a fronteira ocidental do reino anão de Delzoun, onde
acabaram sendo atacados por um Nalfeshnee. Os sobreviventes se separaram em
diversos grupos, e abraçaram uma forma mais simples de vida, se tornando os
precursores das tribos Uthgardt. No ano de -33, a cidade-estado de Asram (que
fica no que hoje é o Deserto de Anauroch) é vítima de uma enorme praga enviada
por Talona e não houve sobreviventes.
Illusk: O fim do império Illusk acontece no ano
de -2.103, quando uma horda de orcs vinda da Espinha do Mundo, liderada por
Gigantes e Ogros, arrasa toda a civilização, ainda que os illuskanos tivessem a
ajuda de diversos arcanistas de Netheril, incluindo o poderoso Cronomante. Os
sobreviventes do império viajaram rumo ao norte, chegando no Vale do Vento
Gélido. Seus descendentes se tornariam as tribos bárbaras dos Rhegedeiros.
No ano de -425, colonizadores de Netheril refundam
Illusk como uma magocracia. No ano de -350, a retirada do povo de Netheril para
Illusk atinge seu auge devido aos conflitos com os phaerimm. No ano de
-335, o arcanista Maerin contrata Immar Fardelver e outros artesãos do reino
anão de Delzoun para construir uma enorme cidade subterrânea que se chamaria Gauntlgrym,
a leste de Illusk. A cidade ficou pronta no ano de -321. No ano de -111, uma
nova horda de orcs surge da Espinha do Mundo e devasta tudo em seu caminho.
Illusk e Gauntlgrym caem e a população sobrevivente se espalha. Os orcs só são
derrotados após uma união entre os elfos de Iliyanbruen, Rilithar, Siluvanede,
e Eaerlann que, com seus exércitos, impedem o avanço dos orcs na Floresta Alta
e no Vale Dessarin. Após as vitórias dos elfos, os humanos se organizam e
reconstroem Illusk, que opera como uma Magocracia sob o controle da Grande
Cabala. Illusk então aos poucos começa a
ter pequenos surtos de imperialismo, e em -15 começa a expandir suas
fronteiras. Ao sul, são barrados pelos elfos de Iliyanbruen no ano -12 e no ano
-10, o Senhor Halueth Never, o elfo dourado fundador da cidade de Nevenunca no
ano de 87 (na época chamada de Vilaguda [Eigersstor: no original]), lidera os elfos e derrota as tropas de Illusk,
ainda que alguns conflitos ainda aconteçam após isso. No ano -4, a paz é enfim
selada.
Shou Lung: No ano de -2.487, o artífice Kujawa se torna o primeiro
imperador de Shou Lung ao tomar posse do Trono do Dragão, dos restos das
províncias orientais do império Imaskar. Kujawa morre em combate contra o
dragão celestial T’ien Lung e o império Anok-Imaskar se divide em diversos
estados bélicos independentes como Ra-Khati, Chu’ta Te, Mai Yuan e Kao Shan.
Apenas no ano -1.887, após a unificação por Chan Cheng, começa a Segunda Era de
Shou Lung e Chan Cheng se torna o primeiro dos Nove Imortais. Os primeiros registros
históricos do Culto do Leopardo Negro, um culto que afirma que seus integrantes
são imortais, são referentes a data de -1.370. 5 anos depois, o Imperador Tan Chin e
seu amigo Kar Wuan, usando o Espelho de Jade, enganam Pao Hu Jen – O Guardião, que
estava a voar pelas terras dos bárbaros, e o transformam na Grande Muralha do
Dragão de Shou Lung. A queda de Tan Chin
acontece em -1.289, após uma revolta liderada pelo Imortal Chih Shih. No ano de
-1.250, começa a Terceira Era de Shou Lung quando um simples camponês se torna
o Primeiro Imperador de Shou Lung: Nung Fu. No ano de -830, o General Wo Chan
destrói o templo do Culto do Leopardo Negro, acabando com a resistência nas
províncias do Sul. Em -810, os Ensinamentos do Caminho da Iluminação surgem nas
falésias rochosas acima do Rio Hungtse. No ano de -670, o último Imperador Chin
da Dinastia Li morre sem deixar herdeiros, e seu dever de conduzir o império
passa a seu conselheiro Wu Jen seguidor do Caminho da Iluminação, o qual se
torna o primeiro Imperador Chin da Dinastia Ho (Paz). No ano seguinte, o
Imperador declara o Caminho da Iluminação a única fé do Império gerando
conflito nos planos, entre a população e também uma guerra religiosa entre os
templos das diversas fés. O Imperador e seu filho morrem misteriosamente no ano
de -620 e seu neto assume o trono. O novo Imperador decreta que os milicianos
do templo se tornaram foras da lei e, apesar de haver liberdade religiosa, a fé
oficial do império é o Caminho da Iluminação, o que torna essa religião a maior
do império pelos próximos milhares de anos. A ilha de Wa foi “descoberta” pelo
navegador Cham Ko Hag, nativo de T’u Lung (mas essa informação não aparece nos
textos oficiais de Shou Lung) no ano de -394. 3 anos depois, o Imperador Chin
da Dinastia Hai morre vítima da Praga Marfinesa. Sua irmã finge ser o Imperador
por muitos anos até que seu neto mais jovem tenha idade para assumir o trono.
Quando isso acontece, ela se desfaz do disfarce e foge. Ela passa para a
história como “o Segundo Imperador” da Dinastia Hai. Este ato transformou
levemente a cultura do império, que passou a tornar costume que, quando não há
um homem em idade de assumir o posto de imperador, uma mulher da família pode
fazê-lo até que o herdeiro tenha idade para assumir o trono. Em T’u Lung, no
ano de -315, Hu Ling Do escreve As Crônicas de Hsao, que se populariza e
aumenta o número de seguidores do Caminho, uma religião que se torna muito
popular na província e acredita que não há nada completamente mau, bom, leal ou
caótico e se baseia nos conceitos do Yin e do Yang. Na doutrina, o homem
superior é capaz de estudar a si mesmo e a natureza até que ele seja capaz de
trazer ordem ao caos. Apesar disso, a doutrina em algum momento divide seus
seguidores em dois grupos: os seguidores do Yin e do Yang. No ano de -274,
durante a guerra para tentar dominar Wa, o último imperador da Dinastia Chin
morre em batalha, mas a guerra é vencida. Após alguns anos de caos, no ano de
-225 Wu Mai, descendente de Nung Fu, foi coroado Imperador, se tornando o
primeiro Imperador da Dinastia Kao. Ele então derrota os inimigos no sul do
Império, incluindo tribos invasoras e o Culto do Leopardo Negro. No ano de -75,
descendentes da Dinastia Ho que viviam em T’u Lung se recusam a dar abrigo às
tropas imperiais e tomam o controle da cidade costeira de Ausa. As tropas
imperiais cercam a cidade e combatem suas defesas por 2 anos. Por fim, após
decreto imperial, a maioria do clã Ho é executada.
Wa. Quando a
linhagem Kasada acaba por falta de herdeiros, a regência buscou por um parente
viável e escolheu a família Goshukara. O primeiro imperador de Goshukara foi
coroado na ilha-nação de Wa no ano de -417, quando começa a contagem do
Calendário de Wa. O Imperador de Shou Lung exige a fidelidade dos Senhores da
Guerra de Wa ao império no ano de -280, e Wa se recusa a ajoelhar diante do
poderoso império continental. Wa então começa a construir fortes antecipando
uma tentativa de invasão. No ano de -275, a invasão acontece e Shou Lung
controla rapidamente o norte e o sul da ilha com suas frotas e tropas. Shou
Lung vence a guerra no ano seguinte, mas a grande custo, pois seu imperador e
toda corte morrem na última batalha. Wa passa a ser submissa aos governadores
de Shou Lung, mas os governadores aos poucos começam a ser mais fiéis ao
Imperador de Wa que ao de Shou Lung.
A Queda de Imaskar: Com a chegada dos avatares dos deuses
venerados pelos escravos da etnia mulana do Império Imaskar no ano de -2.549,
os escravos se revoltam contra seus mestres e a guerra transforma os terrenos
férteis as planícies no Deserto de Raurin.
Algumas poucas famílias nobres fugiram, seja para fortalezas secretas ou
para Umbreterna (onde fundariam o império nomeado como Imaskar Profundo). Os
demais sobreviventes do povo imaskari acabam se tornando tribos nômades e
distantes da grandeza do império que um dia foram, vivendo em Estagund e no Var
Dourado.
Mulhorand: No ano de -2135, a divindade Re funda a
cidade de Skuld – a Cidade das Sombras, que se tornaria a capital do império
Mulhorand. O Calendário de Mulhorand se inicia nesta data. Por volta do ano
-1.500, o império Mulhorand se expande significativamente, chegando mesmo ao
deserto de Raurin. Mulhorand segue crescendo e conquista o reino de Semphar em
menos de duas décadas. Em -1.200, a Cidade Mausoléu – Pholzubbalt, sob a cidade
hoje conhecida como Thesk, é fundada por uma cabala de necromânticos. No ano de
-1.087, o poderoso Teurgista Thayd lidera uma rebelião de magos nas
províncias ao norte de Unther e Mulhorand e, vitorioso, clama o território como
seu. 6 anos depois, ele e seus aliados são capturados e executados. Antes de
morrer, ele faz uma profecia do futuro declínio de Mulhorand e Unther. Em
-1.076, magos rebeldes do Plateau de Thay abrem portais a outro mundo trazendo
centenas de milhares de orcs, obrigando as forças de Mulhorandi e Unther a
enfrentar os invasores. Divindades do Panteão Orc enfrentam divindades
untéricas e mulhorandi. Durante as batalhas, algumas divindades morrem. Tiamat
tenta se aproveitar e atacar traiçoeiramente o líder do Panteão Utérico, mas
Marduk (Bahamut) o enfrenta e ambos morrem no combate em -1.071. O Portal dos
Orcs é destruído em -1.069. No ano de -425, paladinos de Osiris destroem a
cidade de Sekras, cidade sagrada para os seguidores de Sobek. No ano de -135,
Mulhorand refunda a cidade de Kensten (depois chamada de Bezantur), na costa da
Orla do Mago.
Unther: A Guerra da Decadência Dracônica, que se
iniciou no ano de -29.500 chega ao seu fim entre os anos de -2.087 e -1.071. O
grande conflito entre o Dragão de Platina e a Dragonesa Cromática (Bahamut e
Tiamat) atravessa o primeiro milênio de existência do império untérico. O
primeiro rei de Unther, Enlil, a principal divindade do panteão untérico,
fundador do império e de suas principais cidades (incluindo Unthalass, a Cidade
das Gemas, na costa oeste do Mar de Alamber) através de sua igreja declarou que
Tiamat era a Nêmesis dos Deuses, e culpou a divindade maligna por cada desgraça
que aconteceu sobre o Império nos séculos que se seguiram. Bahamut, usando o
nome de Marduk – O Justiceiro – no panteão untérico, lutou contra Tiamat
através dos séculos, mas nenhuma das divindades pode prevalecer. A Guerra entre
Unther e Mulhorand, iniciada em -1.967 no Rio das Espadas, teve todos os povos
da região envolvidos como mercenários de um lado o de outro através dos tempos.
No ano de -1.961, a fronteira entre os impérios foi definida como sendo o Rio
das Espadas. Por volta do ano de -1.500, o império de Unther se expande
significativamente, chegando a Shaar Oriental. Os navios de Unther ampliam o
domínio do império pelo mar, e suas embarcações são o modelo para os próximos 2
milênios. O império untérico em -1.250 vence os elfos estelares ao sul de
Aglarond e começa um conflito contra os anões dourados do Grande Desfiladeiro.
No ano de -734, Enlil decide abandonar Toril e seu filho Gilgeam se torna o
Deus-Rei de Unther. O Primeiro Império Unificado de Unther assim termina e tem
início o calendário untérico.
Jhaamdath: Nesta era, por volta do ano de -1.621, os
nobres do Império de Jhaamdath criaram um refúgio seguro num demiplano que
nomearam como Dhinnilith, acessível por um portal pelo palácio de Naarkolyth.
As províncias orientais do império de Jhaamdath caem nas mãos do Império de
Unther entre os anos de -1.504 e 1.069.
No ano de -276, um golpe de estado sangrento derruba a psicocracia do
império, e um imperador da ala militar toma o poder. O novo imperador começa a
construção de uma frota militar para tentar controlar o Mar Interno. Ao mesmo
tempo, as forças do império começam uma guerra contra os elfos da Floresta de
Chondal e começa uma perseguição religiosa contra os seguidores de Auppenser. O
imperador ordena que as Udoxias, poderosos artefatos nas mãos da igreja que
permitiam treinar novos psionistas, sejam tomados pelo exército. Centenas de
cidadãos leais à Igreja decidem proteger os templos. Apesar da tensão, o
imperador retrocede e as Udoxias permanecem nos templos. A tensão entre Igreja
e Estado segue até que no ano de -264, a cidade de Gharrent, fiel a Igreja,
tenta se tornar independente, o que faz com que as forças leais ao imperador
invadam a cidade e esmaguem a rebelião, e as Udoxias que estavam nas mãos deste
templo acabam nas mãos do Estado. No ano de -255, as Doze Cidades da Espada são
destruídas por um gigantesco maremoto criado pelos Altomagos elfos de
Nikerymath. Este evento mudou a geografia da Orla de Vilhon para o formato como
a conhecemos hoje. Às áreas na região que depois foi chamada de Turmish, na
Orla do Vilhon, caem em anarquia, até que no ano de -247 Tyr surge de um portal
liderando 200 arcontes para pacificar a área. Tyr entra em combate contra
Valigan, O Terceiro, uma divindade ligada a Anarquia, e a derrota. As ações de pacificação da área atraem a
divindade Ilmater no ano de -246, que se junta a Tyr nesta missão. Dois séculos
depois, no ano de -37, a cidade de Alaghôn é fundada na costa sul do Mar das
Estrelas Cadentes, o primeiro assentamento do que se tornaria no futuro a nação
de Turmish, que fica em parte do que um dia foi o Império de Jhaamdath.
Calimshan: Por volta do ano -2.381, após enfrentar observadores
em sua fronteira leste, que estabeleceram sua primeira cidade na região (Zokir,
a Cidade das Orbes), assassinatos e inúmeros incêndios em Calimporto
acabam com a dinastia Tavihr e começa ali a dinastia Erehnir. Esta dinastia
reconstruiu muito da capital com muitas áreas religiosas, com alguns traços
desta reconstrução como muros que separam regiões da cidade resistindo até os
tempos atuais. Em -1.931, os exércitos calishitas destroem o ídolo de
Nomog-Geaya e enfraquecem a coalizão das tribos hobgoblins locais, que acabam
erradicadas após 4 grandes batalhas. O Império Calishita se torna cada vez
maior, chegando na direção norte até as Montanhas do Floco de Neve e incluem em
seu domínio as terras de Coramshan, Calim, Mir, Tethyr e Iltkazar, começando a
Terceira Era de Calimshan. Após alguns aventureiros saquearem seu tesouro e
matarem um membro de sua prole, Ylveraasahlisar, a Dragonesa Rosa, uma poderosa
dragonesa vermelha, se vingou destruindo o exército de Calimshan, a Corte do
Califa, dois terços de Calimporto e sentou-se no trono de Bakkal, governando o
coração do império no ano de -1.838. Seu controle sobre o império caiu no ano
de -1.726 quando um grupo de Caçadores de Dragões liderados por Rafak el Cajaan
feriu gravemente a dragonesa que foi obrigada a fugir, sendo morta por um
dragão de cobre aliado dos Caçadores chamado Cadasalmpar. Então iniciou-se a
dinastia Cajaan, sempre com disputas e intrigas para tomar o trono. Em -1.708 a
situação se estabilizou e o líder de Calimshan, da dinastia Cajaan, passou a
usar o título de Paxá ao invés de Bakkal. Poucos anos depois, alguns nobres
calishitas passaram a caçar elfos por esporte nas florestas do norte de seu
império. Quase um século depois, no ano de -1.428, com a morte de Syl-Paxá
Violir Cajaan IX, Calimporto cai e observadores tomam o controle da
cidade e do império vassalo. Qyraaptir, o Olho de Sangue, um poderoso
mago-observador, clama o trono do Paxá. Os observadores passam a
controlar Calimshan, Itkazar e o Lago do Vapor. O controle dos observadores
durou quase trinta anos, mas sacerdotes Drakhons libertam Calimporto por volta
do ano -1.402. Em -1.150 as forças calishitas começam a se organizar para
enfrentar os observadores, obtendo importantes vitórias nas próximas
décadas. Em -1.080, Calimshan vence os observadores e liberta os
territórios calishitas da influência das aberrações, fazendo com que Calimshan
enfim chegasse ao tamanho aproximado que tem nos dias de hoje. No ano de -990,
pragas dizimam a população de diversas cidades durante um século. Existiu
suspeitas de que as pragas foram criadas pelo Império de Jhaamdath. Entre os
anos -700 e -400, diversos escravos fogem de Calimshan e Tethyr, com a ajuda de
monges e psiarcos, servos da divindade Auppenser. Após diversos ataques drows,
em -691 o palácio do califa foi destruído em Calimporto, com toda a família
governante dentro dele. Foi o fim da Dinastia Vihad. O general (qayadin)
toma o controle e se torna Syl-Paxá Akim el Ehjoliq. Em -870, Calimshan estabelece comércio
constante com Chult e Tashalar. No ano de -569, navios calishitas estabelecem
uma rota comercial com a nação de Lapal, que então começa a prosperar. No ano
de -375, a Praga Imperial afeta toda Costa Brilhante por cerca de 5 anos. O Paxá
Khalid el Axash de Calimshan morre e termina a dinastia Axash. Seu primo assume
o poder e então Syl Paxá Akkab el Evyrtaan começa o combate a praga com tochas.
No entanto, o fogo não ascende em Calimporto, o que fez com que a população em
massa fugisse da capital, sobrando só sacerdotes de Talona , ladrões, “escravos
fugidos” e necromânticos. Nesta época, a
cidade ficou conhecida como A Cidade dos Ladrões. A população culpou o Império
de Jhaamdath pela praga. A Basílica da Noite, enorme templo de Shaar na cidade,
foi dos únicos locais não dominados pela igreja de Talona durante os tempos da
praga. Os devotos das duas divindades lutaram por dois anos pelo local e quando
os fiéis de Talona estavam próximos da vitória, os sharitas derrubaram o
gigantesco templo e levaram as relíquias consigo para um local escondido sob a
cidade que passou a ser chamado O Templo da Velha Noite. Quando a praga
termina, no ano de -370, o Paxá volta a cidade de Calimporto e começa um banho
de sangue contra todos que permaneceram na cidade, considerados traidores. Os
poucos sobreviventes, incluindo clérigos de Talona, fogem para baixo da cidade.
Após o fim do Império de Jhaamdath, Calinsham clama diversas áreas nas terras
de Arnaden, no Lago do Vapor, que se tornaram independentes, por volta do ano
-250. No ano de -200, Syl-Paxá el Evyrtaan morreu vítima de milhares de picadas
de víboras libertadas por uma armadilha mágica acionada por alguns de seus
conselheiros. Vizir Asraf el Majizar comandou então o começo da 5ª Era de
Calimshan, e Calimporto, o mais importante porto em todo mundo, se tornou também
uma cidade mais organizada e estruturada. Entre os anos de -188 e -187, vinte e
sete “candidatos ao trono” morrem na chamada Guerra pelo Trono, terminando com
a ascensão de Tasyn el Tarshaj yi Manshala ao título de Syl-Paxá. A primeira
coisa a ser feita é reunificar o Império de Calimshan. Ao tentar reconquistar
as terras próximas do Lago do Vapor, os calishitas descobrem o retorno de um
antigo inimigo: os observadores. Então, em -182, Calimshan, Tethyr e
Iltkazar se unem para enfrentar os observadores de Arnaiden na guerra
conhecida como As Guerras do Olho Tirano. Os reinos humanos vencem os observadores
e esta aliança foi encerrada no ano de -161. No ano de -94, aos 16 anos,
Akkabar el Shoon chega a Tethyr para ser o pupilo da Princesa Rhynda baseado em
seu status como prodígio na Arte. Após 3 anos, ele abandona o aprendizado e vai
a Calimshan, onde se mistura a sociedade e negócios locais, vendendo seus
serviços pelo maior valor possível. No ano de -78 ele se casa com Munaa yr
Shunnari el Tarshaj, a quinta filha do Syl-Paxá Kadar. Como presente de
casamento ele se torna o Vizir de Memnon. No ano seguinte, praticamente todos
os membros da família el Tashaj morrem, o que coloca Akkabar el Shoon no trono
do Califa, como ele tinha planejado desde o começo. Para garantir a
estabilidade de Tethyr e Calimshan, no ano de -75 a filha de Shoon é prometida
ao filho da Princesa Regente Vizera Rhynda, o futuro Rei Nishan II. Após Nishan
II assumir o trono e se casar com a filha de Shoon, o Syl-Paxá calishita trama
com piratas que acabam atacando e matando a família real. Shoon envia seu neto
para assumir o trono. Após algumas discordâncias com “o novo rei de Tethyr”,
Shoon manda matar o próprio neto envenenado e coloca o sobrinho como novo rei.
Seu sobrinho, Amahl II, se torna rei no ano de -3 e no ano de -2 jura
fidelidade ao Syl-Paxá Shoon e então começa a era do Império Shoon em
Calimshan.
Tethyr. No ano de
-387, Zazesspur, controlada por calishita, é atacada por bárbaros tethyrianos.
Dois filhos do Paxá são mortos e os calishitas começam uma década de
retaliação. Zazessovertan cai aos clãs unidos de tethyrianos, que depois tornam
a saquear e incendeiam Zazesspur. Começa a Primeira Era de Tethyr. A
independência de Tethyr é enfim reconhecida em -288. No ano de -221, Chefe Clovis Ithal lidera os
clãs de Tethyr m uma invasão juntamente com elfos a Ithmong, morrendo em
batalha. Seu filho, Darrom, lidera o ataque a partir daí e mata todos os calishitas
a duas milhas do local. Darrom Ithal então une os clãs de Tethyr sob seu
comando. Em -212, Myratma cai diante do ataque dos clãs de Tethyr e Darrom
Ithal é coroado rei. Tethyr forja uma aliança com Calimshan e Iltkazar para
enfrentar os observadores de Arnaiden na guerra conhecida como As Guerras do Olho Tirano. Os reinos humanos vencem os observadores e
esta aliança foi encerrada no ano de -161. No ano de -133, uma tempestade
oceânica terrível surge na Costa da Espada. Uma onda gigantesca engole a cidade
de Velen, dizimando sua população. Para garantir a estabilidade de Tethyr e
Calimshan, no ano de -75, a filha de Syl-Paxá Shoon de Calimshan é prometida ao
filho da Princesa Regente Vizera Rhynda de Tethyr, o futuro Rei Nishan II. No
ano de -64, Nishan II assume o trono e se casa com Arhymeria yr Una el Shoon.
No ano de -54, Piratas se estabelecem nas ilhas Nelanther e começam a cometer
vários ataques aos navios e cidades na Costa da Espada. O líder dos piratas é
Alaric Negro, o Pirata, o primo exilado do Líder de Clã Darius Fyrson de Tethyr.
No ano de -6, os reis de Tethyr são assassinados por piratas. Syl-Paxá Shoon
comemora secretamente o sucesso de seu plano. No ano seguinte, o irmão mais
jovem da falecida rainha chega em Ithalyr com o apoio de tropas calishitas e se
torna o novo rei, renomeando a cidade como Zazesspur. No ano de -3, o Rei Amahl
I de Tethyr morre envenenado por ordem de seu avô Syl-Paxá Akkabar el Shoon.
Seu sobrinho, Amahl II, torna-se rei. A flagelação das terras do clã Ithal
começa. Em 18 meses o clã Ithal é praticamente extirpado de Toril. O Rei Amahl
II de Tethyr então jura fidelidade a Syl-Paxá Akkabar el Shoon e Tethyr passa a
ser dominada pelo Império Calishita.
Chult: Por volta do ano -2.809, os povos de Eshowe, Tabaxis e as
tribos Thinguth escutam o chamado de Ubtao, o pai dos dinossauros, e seguem os
Couatl até as Selvas de Chult, onde são recebidos por pelo avatar de Ubtao. Os
tabaxis não aceitaram o chamado no primeiro contato, mas Ubtao os ajudou a
enfrentar uma criatura que os Tabaxi chamavam de O Adormecido, que era ninguém
mais ninguém menos que o Tarrasque. Ao derrotarem a criatura, eles decidiram
seguir os enviados de Ubtao e atravessaram o oceano em canoas, saindo de
Maztica, para chegar às Selvas de Chult. No ano de -2.637 o avatar de Ubtao
funda Mezro. Entre os anos de -438 e -122, uma sequência de conflitos colocou
em lados opostos as tribos humanas Tabaxi e Eshowe. Ao final, os Tabaxi
assimilaram os perdedores das etnias que existiam na região e se tornaram
conhecidos coletivamente como chultanos. No ano de -137, sobreviventes Eshowe libertam
o Gigante das Sombras, um mal ancestral, e o enviam a Mezro, que termina em
ruínas, mesmo com a vitória Tabaxi. Repelido, o Gigante das Sombras se vira
contra os Eshowe causando um genocídio. Os Tabaxi nomearam a criatura como
Eshowdow, ou A Sombra dos Eshowe. Com a morte de tantos Tabaxi e Eshowe, o
enfraquecimento dos humanos abre espaço para o surgimento de uma das mais
sanguinárias tribos goblinoides de Toril: Os goblins Batiri.
Lapal: Os humanos escravizados se rebelam contra
seus senhores serpentes por volta do ano de -2809. Após séculos e séculos de
confrontos, em -1.732, as tribos Lapal fogem para norte e leste, se estabelecendo
nas margens sudeste do Mar Brilhante e nas terras que um dia se tornariam
Halruaa. Com a fuga dos humanos, os Yuan-ti importaram escravos do Grande
Pântano Rethgild: Povo Lagarto, mas na chegada alguns membros dessa leva
escaparam (e alguns se libertaram depois), indo para as terras dos humanos
Thimguth. No ano de -690, sob a constante ameaça dos Yuan-ti, as tribos Lapal
se unem e fundam a nação Lapaliiya, com sua capital na cidade de Sheirtalar. Pouco
mais de um século depois, os habitantes de Lapal, juntamente com mercadores
calishitas, fundam Tashluta e Tashalar no ano de -553. A Praga do Imperador que
atingiu Calimshan também afetou Lapal. A cidade de Lhesper é então fundada com
os refugiados de Lapaliiya, a beira do Lago Lhesper ena região do Shaar, no ano
de -373. A divindade Sseth, que na verdade é um avatar de Merrshaulk, fundou o
Império das Serpentes, um império Yuant-ti, em meio as ruínas do antigo Império
Sarrukh Mhairshaulk, no ano de-304. As “serpentes” imediatamente começam uma
guerra contra os humanos de Lapaliiya, enfraquecida pela Praga Imperial. No ano
de -289, os Yuan-ti saem vitoriosos contra os humanos de Thinguth, escravizando
a maioria deles e fugitivos se dispesam por Thindol, que naquela época incluía
as terras que compreenderiam Samarach. No ano de -189, exércitos do povo
lagarto e dos Yuan-ti conquistam enfim Tashalar. Os calishitas que moravam na
região retornaram nessa época para sua terra natal.
Nar. Em -1.015,
o povo de Nar, liderado por Tharos, descobre as ruinas de Narathmault, onde
encontra conhecimentos perdidos e profanos sobre demonologia e o povo abandona
a veneração aos deuses e começam a venerar os poderes do Abismo. O filho de
Tharos, Thargaum, funda a capital Dun-Tharos e forja a Coroa de Narfell,
unindo os territórios próximos sob seu domínio, criando o Império de Narfell.
No ano de -623, os impérios de Narfell e Raumathar começam a guerrear. Após
séculos de conflitos, uma grande guerra de dez anos entre -160 e -150 acaba por
destruir completamente os dois impérios, libertando uma enorme quantidade de
criaturas invocadas que estavam aprisionadas por um ou outro império. Narfell e
Raumathar começam o grande conflito que destruiria os dois impérios no ano de
-160, envolvendo a invocação de Lordes Demônios e do avatar de Kossuth, a
divindade do fogo. Por fim, só restaram ruínas.
Raumathar/Rashemen. Raumathar foi fundada pelo povo raumviran por volta do ano -900 DR,
nas terras a Noroeste de Faerûn, incluindo as terras que hoje pertencem a
Rashemen e Thay. Sua capital era Forte do Inverno. Em -623 Raumathar fez sua
primeira investida contra seu vizinho Narfell, enquanto batalhava contra
Mulhorand ao sul. O último enfrentamento com Narfell foi no ano de -160, quando
a Grande Conflagração destruiu ambos os lados. Enquanto Narfell usava hordas de
demônios e gigantes, Raumathar teve ao seu lado exércitos de dragões brancos.
Por fim, no ano de -150, ao perceber que perderia a guerra, Raumathar cometeu
um ato desesperado e invocou o avatar de Kossuth, o deus do fogo, que não deixou
nada no lugar além de cinzas e fumaça. Os sobreviventes de ambos os lados se
tornaram tribos espalhadas em meio a área onde um dia foi um império. Um grupo
de bruxas raumviran jurou preservar o conhecimento do império de Raumathar.
Essas bruxas ficaram conhecidas como as Bruxas de Rashemen. A região de
Rashemen acaba sob a tirania do Lorde Demônio Eltab. No ano de -108, uma ordem clandestina de
bruxas surge nas margens do Lago Tirulag e se apresenta para o povo de Rashemen,
jurando proteger o legado de Raumathar. No ano de -105, uma tribo illuskana
conhecida como Rus chega na Faerûn oriental, às margens do Lago Ashane, por
culpa de um portal que funciona incorretamente (“coincidentemente” na mesma
época em que as Bruxas de Rashemen surgem).
Eles logo se integram a população local e seus poderosos guerreiros
furiosos (berserkers) são a ignição da insurreição contra a Corte de
Eltab. A união entre Rus, Rashemitas e das “Bruxas Raumviranas” liberta
Rashemen do controle demoníaco no ano de -75. O herói desta guerra é o
guerreiro meio-rus/meio-rashemita chamado Yvengi, que empunhou a poderosa
espada de nome Hadryllis contra Eltab, que ficou severamente ferido e foi
obrigado a fugir. As bruxas então
capturam o Lorde Demônio escondido na Floresta Shaárica em Shaar Oriental e o
aprisionam debaixo do solo da floresta, colocando como seu guardião o dracolich
conhecido como O Dragão Eterno. Após derrotarem Eltab, as bruxas exigem o
direito de nomear o Senhor de ferro de Rashemen. Assim, no ano de -75, a nação
conhecida como Rashemen é de fato estabelecida. No ano de -45, Rashemen é
atacada pelos exércitos de Mulhorand, mas os vence na batalha do Desfiladeiro
de Gauros, com a união dos guerreiros furiosos e dos esíritos da natureza
invocados pelas bruxas.
Impiltur. Inrath
Mirandor estabelece o reino de Impiltur e se coroa rei, começando a Dinastia
Mirandor.
Dambrath. No ano de
-69, uma tribo illuskana da ilha de Rauthym viaja através de um portal para as
Colinas do Conselho em Shaar Oriental. Os illuskanos se misturam e miscigenam
com os arkaiuns que fugiram da fabulosa Shandaular, capital de Ashanath, que
ficava nas terras a oeste de Rashemen séculos antes. O tempo passou e dessa
mistura de povos surge o reino de Dambrath no Sul Brilhante.
A Grande
Geleria: No
ano de -2.550, uma divindade menor chamada Ulutiu se exila no Plano Astral e
seu colar, deixado para trás, forma a Grande Geleira.
O Sul Brilhante. No Sul
Brilhante, no ano de -256, um comerciante durpari chamado Satama começa os
ensinamentos de Adama que seria a soma de todos os espíritos que vivem em todo
lugar, incluindo pessoas, animais, rochas e mesmo nas divindades. Venerar Adama
não iria contra o culto aos deuses, mas encoraja honrar Adama. A crença em
Adama faz com que as igrejas de Zionel (Gond), Curna (Oghma), Lucha (Selûne),
Torm e Waukeen promovam seus conjuntos de dogmas. No ano de -252, Satama é
nomeado Marajá do Reino de Durpar. Em -119, Gundavar invade Estagund para unir
as duas nações. Raja B’heshti II em -112, renuncia às reivindicações de
Estagund, muda o nome de Gundavar para Var e declara o Adama a religião oficial
do estado.
Forte da Vela. O Forte da
Vela é fundado na Costa da Espada no ano de -200, iniciando o Calendário de
Harptos.
Procampur. A cidade
de Proeskampalar, mais tarde renomeada como Procampur, é fundada pelos anões de
Terrarrápida e logo se torna um importante centro comercial e parceiro de
Portão Ocidental graças à chegada de diversos refugiados do Império de
Jhaamdath no ano de -153.
Portão Ocidental. Portão
Ocidental cai em apenas uma noite diante de um exército de mercenários
liderados pelo vampiro Orlak.
Maztica. É muito
complicado marcar as datas dos eventos de Maztica, tendo em vista que só há
datas precisas após o encontro (“descobrimento”) do povo de Maztica com o povo
de Amn. Maztica era originalmente o nome da deusa da Terra e da Vida no Panteão
Mazticano. Mas o que marca o continente é a guerra religiosa entre as
divindades Qotal e Zaltec. Qotal vence e a paz talvez pudesse ter sido mantida
no Panteão, não fosse a presença da deusa Shar, de Faerûn, que organizou um
complicado esquema envolvendo terríveis atos que não serão descritos aqui. Cheio
de remorso e culpa, Qotal se retirou do mundo e Zaltec se tornou a principal divindade
do Panteão, promovendo em Maztica uma veneração fanática e sanguinária. O começo
das grandes civilizações em Maztica se dá com os povos de Payit e Payit
Distante, regiões de Maztica Oriental, que criam uma civilização poderosa e
pacífica, baseada no conhecimento. Grandes cidades de pedra são erguidas e a
Arte se desenvolve enormemente, em especial a Pluma, que é a magia desenvolvida
em nome de divindades e da natureza. Os usuários da Pluma eram conhecidos como Fiandeiros
das Plumas. Em outras terras se desenvolvia a Arte da Hishna, a palavra no
idioma local para Garra. Seus usuários eram conhecidos como os Modeladores da
Hishna (Garra). A queda de Payit se deu na época em que, segundo a lenda, a
mais bela princesa nascida em Maztica, chamada Aliah, destinada a casar com seu
meio-irmão Xelt na capital de Payit, Ulatos. O príncipe Tacal de Payit Distante,
vivendo na capital Tulom-Itzi, sentiu um desejo doentio e profundo por Aliah e
uma inveja de Xelt. Ele então decidiu sequestrar Aliah no dia do casamento. Seu
plano falhou e seus homens foram assassinados. Mas não só isso, Xelt mandou
matar todos os nobres de Payit Distante pelo ato, mesmo sendo meros convidados
e não tendo nenhuma relação com o ato. Tacal conseguiu fugir e enlouqueceu pela
culpa. Durante a fuga, ele encontrou Aliah. Então ele matou a fonte de seu
desejo e depois se matou com sua espada (maca) de obsidiana. É dito que
os espíritos dos dois príncipes até hoje vagam na cidade de Ulatos e só poderão
descansar quando uma reparação for feita. Talvez essa não seja a principal
causa, mas é certo que os problemas nas relações diplomáticas entre as duas
civilizações que eram praticamente uma e a grande tragédia marcam o declínio da
Era de Ouro de Payit. Enquanto Payit entrava em decadência, um guerreiro
chamado Tecco viajou por um ano em meio ao deserto e encontrou um enorme Pilar
de Pedra no qual Zaltec se manifestou e disse para que ele liderasse seu povo,
o Povo Cão, ao Vale de Nexal, onde ignoraram o povo local e construíram a
Cidade Estado de Nexal. Guiados pelos ensinamentos de Zaltec, começava ali o
período de conquista e de governo sanguinário que construiria o maior império
que aquelas terras já viram.
REINOS NÃO HUMANOS
Observadores: Os observadores, após a fundação de Zokir,
por volta de -2.381, começam a construir um enorme império na Umbreterna abaixo
do Lago do Vapor. Ao longo dos séculos, diversos ataques coordenados são
realizados contra as nações da superfície. Qyraaptir, o Olho de Sangue, se
torna o líder dos observadores aos poucos, se tornando líder de toda
“colmeia” em -1.280. Em -182, Calimshan, Tethyr e Iltkazar se unem para
enfrentar os observadores de Arnaiden na guerra conhecida como As
Guerras do Olho Tirano. No ano de -167, Uktar, Rei Silvam de Tethyr e Qayadin
Revaod el Simaal lideraram o Quarto Exército a vitória sobre nove observadores
e seus asseclas que totalizavam um número três vezes maior do que o Quarto
Exército. Os observadores tomam o controle de Volothamp e Schamedar, mas
perdem Ankhapur, uma de suas principais fortalezas. Por fim os observadores
são derrotados no ano de -166 e a aliança entre as nações humanas é mantida, e
as tropas seguem perseguindo observadores renegados nos anos que se
seguiram.
Gnomos. No ano de
-690, a comunidade de Gnomos das Profundezas Brilha Pedraluzente (Blingdenstone)
é fundada. Para se protegerem dos belicosos vizinhos do Império de Narfell, no
ano de -555 os Gnomos Rochosos de Canção Distalongíqua (Songfarla)
conjuram poderosas ilusões, escondendo sua comunidade do restante de
Faerûn. Canção Distalongíqua teve um
grande crescimento no ano de -496 com a chegada de 4 clãs de Gnomos das
Profundezas. Na hoje Floresta de Mir, a cidade élfica de Myth Dyraalis é
fundada em -375 como refúgio seguro para elfos e gnomos na região.
Pequeninos. No ano de
-102, Desva, um sacerdote de Malar, consegue uma posição de prestígio em uma
tribo de pequeninos da tribo Espectrais e começa a os levar a um caminho de
maldade e trevas. Entre os anos de -68 e -65, em resposta as atrocidades
cometidas por Desva, os pequeninos de tribos Pés-ligeiros e Robustos se unem
contra os pequeninos espectrais e começam um massacre que quase extermina os
pequeninos espectrais da Floresta de Lluir. Chand é declarado Chefe da Guerra
da tribo Robustos em Lurien no ano de -68 e em -65 Chand mata Desva em batalha.
Reinos Anões: O reino dos anões árticos de Dareth é
fundado ao norte de Rashemen sob o governo do Rei Orloebar Barba-Nevada, por
volta de -2.642. Enquanto isso, por volta de -2.600, os últimos remanescentes
do grande reino de Alta Shanatar caem na batalha contra a Dinastia Tavihr, de
Calimshan, motivando os anões a selar as entradas para o reino de Shanatar
Profundo. No Norte, ainda em -2.600, o Reinoprofundo dos anões cinzentos tem
seu ápice. No ano de -1.950, a Cidadela de Felbarr foi fundada, tendo sua
construção completamente concluída em -1.900. A Cidadela de Sundbarr foi
fundada no ano de -500. As cidadelas anãs deste período histórico sempre foram
construções majoritariamente subterrâneas, com poucas construções surgindo
acima da superfície. No ano de -343, os
anões árticos de Dareth são atacados por Hoarfaern, um reino de dragões
brancos, e são obrigados a se retirarem para as mais profundas das cavernas. No
ano de -334, os anões fundam Fortificação de Besendar (Besendar’s Blockhouse)
no lugar em que um dia foi fundada a cidade de Maranheterna (Everlund).
Os anões começam a abandonar o porto de Ascore quando o Mar Estreito começa a
secar em -333. Os anões do escudo do Clã Escudo Estilhaçado chegam em Dareth no
ano de -327 para encontrar seus primos, anões árticos, que estavam cercados
pelas forças de Hoarfaern. Eles resgataram o sobreviventes de Dareth e recuaram
para uma montanha isolada que eles chamam Monte Sundabar em homenagem a sua
casa em Delzoun. Eles costruiram uma fortaleza própria lá e elegeram Embryn
Escudo Estilhaçado como seu rei. Ele abandona o nome de seu clã para assumir o
nome de Dareth. Os dragões brancos de Hoarfaern atacam o Monte Sundabar em -323
com poderosos itens mágicos de origem antiga e desconhecida, quebrando o pico e
devastando a fortaleza. Os anões sobreviventes iniciam uma guerrilha contra os
dragões de Hoarfaern e seus asseclas. Os anões de Dareth e os dragões brancos
de Hoarfaern acabam se destruindo em uma batalha apoteótica no topo da montanha
agora conhecida como Alto dos Heróis, ao sul do reino de Sossal, sendo este o
fim deste reino anão, no ano de -318. No ano de -149, anões dos escudos
descobrem veios riquíssimos de adamantina e ferro nas Montanhas Teshan (mais
tarde conhecidas como Montanhas Boca do Deserto, entre as Terras dos Vales e
Anauroch) e enviaram a notícia para seus parentes nos Picos das Tempestades
(que ficam hoje a oeste de Cormyr) para se juntarem a eles. Roryn, sangue de
Thordbard, da Casa de Ferro da antiga Oghrann funda o reino anão de Tethyamar
nas Montanhas Teshan. No ano de -104, a Fortificação de Besendar é abandonada
devido ao incontável número de ataques feitos pelos orcs.
Duerros – Anões Cinzentos: Em -1.850, sob a liderança de sua maior e mais relevante rainha,
Duerra, os anões cinzentos da Espinhabaixo iniciou uma série de ataques contra
seus inimigos de Umbreterna, os drows de Undraeth e os illithids de Oryndoll e
os resquícios do antigo império de Shanatar Profundo. 50 anos depois, Duerra
ascende a divindade. Sem sua rainha no comando, aos poucos a cidade de
Dunspeirrin, a Cidade dos Pináculos Submersos, começou a entrar em um longo
declínio.
Duergars: As
Batalhas Dos Ursos Das Profundezas foram conflitos entre os Duergars de
Gracklstugh e a nação Quaggoth de Ursadunthar, que começaram em -1.803 e
terminaram em -1.350, com vitória avassaladora dos duergars. Os quaggoths
sobreviventes seguiram com guerrilhas e retaliações, incentivadas e
patrocinadas pelos drows. Enquanto isso, duergars próximos ao antigo império de
Shanatar invade dois reinos de Shanatar e tudo que sobrou para os anões foi
Iltkazar.
Drows: Uma guerra
civil em Sshamath acaba com a vida de todas as matriarcas da cidade, devotas a
Lolth, e a casa dos magos toma o controle, por volta do ano -3.000. No ano de
-2.600, drows começam a construir a Torre Retorcida no Vale das Sombras, que é
completada em cerca de meio século. A presença no Vale das Sombras durou até
-1.354. Entre os anos de
-790 e -530 começam uma série de ataques drows em Calimshan e outros
povoamentos de Faerun que ficaram conhecidas como As Guerras Noturnas.
Em -750, a Torre Retorcida se torna ainda maior e mais poderosa. Além da tática
de ataque e fuga, os drows também estabeleceram bases nos subterrâneos de
diversos locais estratégicos. O fim das Guerras Noturnas na região de
Calimshan se dá quando o Paxá entra em um acordo de paz com a Matriarca de
Guallidurth, um acordo que leva cerca de 90 anos para se concretizar entre os
anos de -620 e -530. As Guerras
Noturnas foram terríveis, mas com seu fim, os drows nunca mais tiveram
alguma extensão de terra relevante na superfície. Mais de 75.000 seres da
superfície que enfrenaram os drows foram capturados e escravizados. Mais de
150.00 foram mortos. Estima-se que somadas as perdas de drows e duergars os
números sejam próximos a estes também. A Torre Retorcida enfim cai diante das
tropas élficas no ano de -331. A torre então fica sob a tutela de drows
benignos, devotos de Elistraee, que a transformam em um templo dedicado a divindade.
No entanto, na retirada, os drows sobreviventes capturam o corpo de Lord Orym
Cântico D’Águia e a famosa Lâmina do Soldado, também chamada de Lâmina da
Guerra, Lâmina do Nobre Guerreiro ou Ary'Velahr'Kerym, na língua élfica.
A poderosa espada ficou nas mãos dos drows, escondida numa espécie de cofre
dedicado a Lolth por quase dois mil anos. Graças à ajuda dos drows renegados
que ajudaram os elfos durante as Guerras Sombrias, estes drows, devotos
principalmente de Elistraee, receberam o direito de se estabelecerem nas
fronteiras orientais de Cormanthyr, na Floresta de Cormanthor, no ano de -310.
Bazim-Gorag |
Reinos Élficos: Sharrven: O reino élfico de
Sharrven se fragmenta e acaba vendo sua queda devido a explosão de populações
monstruosas criadas pelos fey’ri de Siluvanede, no ano de -2.770. Os
sobreviventes fugiram para Eaerlann e Evereska. No ano de -2.200, dois elfos
cultivando um amor impossível devido a uma rivalidade entre famílias nobres
pedem ajuda a um coronal. Os dois então forçam suas mortes através de um
poderoso ritual se transformando em uma criatura só, o primeiro baelnorn (um
lich elfo, que ao contrário dos outros lichs raramente são malignos) da
história. Em Cormanthyr, drows invadem as ruinas de Uvaeren e a Torre Retorcida
no ano de -1.950. No ano de -1.588, Coronal Essyl dos elfos aquáticos de
Coryselmal falha ao tentar criar um mythal. Essa falha o faz perder a fé nos
Seldarine e começar a sucumbir aos sussurros do Príncipe Demônio Dagon. Em sua
loucura, ele inicia uma série de guerras contra diversos inimigos como koalinth
(hobgoblins aquáticos) e merrow (ogros aquáticos). Coronal Essyl apoia um
membro do povo do mar chamado Kyron – o Louco, como líder deste povo pois ele
também havia sucumbido aos sussurros de Dagon. Com um artefato conhecido como O
Olho Esmeralda e um trio de krakens, os dois reis loucos se tornam o maior
poder em Serôs. A queda de Kyron acontece em -1.524 e sua morte ocorre em
-1.506. Em -1.502, Coronal Essyl é assassinado por seu irmão, o Grande Dukar
Jholar da Ordem Jhimari. Jholar abdica do trono em favor de sua irmã mais nova,
a sacerdotisa Vaeqiis, e assim a Terceira Guerra de Serôs acaba. Em
Cormanthor, elfos capturam um trio de ínferos nycaloths. Aprisionados, o trio
passa a ser conhecido como
KhovíAnilessa (Trio Nefasto, na língua élfica). O
coronal Syglaeth Audark comanda a retirada da maioria dos elfos de Illefarn
para Encontro Eterno no ano de -1.100. Os elfos que permanecem acabam se
tornando reinos fragmentados no Norte da Costa da Espada. Coronal Audark então
une os altomagos para destruição da capital de Illefarn, e nada mais sobrou que
indicasse que ali houve uma metrópole por 7 milênios. Em -788, a paranoica
líder dos elfos aquáticos Vaequiis II, a Sombria, inicia a Quinta Guerra de
Serôs. As alianças contra ela fazem com que ela se alie a dois krakens: Borapalys
e Rylurkarth, em -780. A guerra termina em -777 com a morte de Vaequiis e seus
aliados krakens. Em -699, os últimos elfos estelares se retiram para Sildëyuir,
um refúgio que é um semiplano dentro de Faéria. No ano de -585, um senhor da
guerra troll de nome Harska Thaug lidera uma horda de trolls e orcs para
invadir o reino élfico de Rilithar. Para se defenderem, os elfos invocam
Bazim-Gorag, o Portador do Fogo, um senhor slaad que destrói a horda. No ano
seguinte, o senhor da guerra Harska Thaug convoca uma segunda horda e esta
consegue destruir a Torre das Estrelas no reino de Rilithar, acabando com a
Ordem Selskar. No ano de -372, os elfos de Eaerlann fundam Ascalhorn. No ano de
-255, com a queda de Jhaamdath e o maremoto destruidor que foi conjurado pelos
Altomagos dos elfos, a grande metrópole dos elfos aquáticos chamada Coryselmal.
Esse evento acabou com o Império de Aryselmalyr, fazendo com que os povos antes
sob o subjugo dos elfos estivessem livres e tentassem enfim controlar Serôs, o
que fez com que a Sexta Guerra de Serôs eclodisse. 15 anos se passaram
até que uma trégua acontecesse Mesmo assim, nos dois anos seguintes ainda houve
confrontos isolados até que a paz reinasse em Serôs. E então recomeçam os
confrontos, só terminando de vez em -215, sem que nenhum reino élfico tivesse
mais poder em Serôs. Em terra, no ano de -200, os humanos atravessam pela
primeira vez a Lagoa do Dragão e chegam ao sul de Cormanthor. No ano de -111, uma nova horda de orcs surge da Espinha do
Mundo e devasta tudo em seu caminhoOs humanos são destruídos e os orcs só são
derrotados após uma união entre os elfos de Iliyanbruen, Rilithar, Siluvanede,
e Eaerlann que, com seus exércitos, impedem o avanço dos orcs na Floresta Alta
e no Vale Dessarin. No ano 1, o Ano do Alvorecer, os elfos do Império de
Cormanthyr e os Homens das Terras dos Vales erguem o monumento da Pedra do
Acordo que simboliza o pacto de não agressão entre elfos e humanos da região.
Ele marca o começo do calendário conhecido como Cômputo dos Vales, que segue o
formato de registro dos anos (contagem de dias, meses e feriados) do Calendário
de Harptos, mas com o ano 1 sendo o ano da construção do monumento. Este
calendário passou a ser usado rapidamente em todas as terras onde humanos e
elfos tinham boas relações e os elfos pela primeira vez passaram a usar um
calendário humano.
As Ruínas de Myth Drannor, Capital do Império de Cormanthyr |
FINALIZANDO
Bons jogos!