UMA (NÃO TÃO) BREVE HISTÓRIA DOS REINOS - PARTE III

 

UMA (NÃO TÃO) BREVE HISTÓRIA DOS REINOS


DO COMEÇO ATÉ OS DIAS DE HOJE



Texto de Rafael Castelo Branco de Oliveira Torres.



Forgotten Realms, o cenário oficial da atual edição de Dungeons & Dragons, tem uma história gigantesca e absurdamente bem detalhada. Desta forma, é muito difícil escrever sequer uma história resumida dos Reinos. Mas tentaremos mesmo assim porque somos meio teimosos. Se quiserem ler cada detalhe da história, além das dezenas de livros, recomendo em especial o livro Grand History of the Realms, que é nossa principal, mas longe de única, fonte para esse texto que você começou a ler agora.



O calendário usado será o do Cômputo dos Vales. É importante salientar, no entanto, que nem de longe ele é o único usado. Cormyr, o Norte, Águas Profundas, Netheril, Shou Lung, Wa, Mulhorandi, Uther, Aryselmalyr e Serôs tem seus próprios calendários, só para ficar em alguns exemplos.



Devido ao tamanho que esse texto tomará, ele será dividido em algumas partes. A primeira parte trouxe uma introdução, bem como as duas primeiras eras do Reinospaço: A Era Azul e a Época das Sombras e você pode ler AQUI. A segunda parte começou pelos Dias do Trovão e foi até o Tempo das Fundações, quando as primeiras civilizações começaram a criar seus impérios, após a retirada dos elfos, e você pode ler AQUI. Da terceira parte é o começo da Era da Humanidade e é o texto que você pode ler agora.


 


 


A ERA DA HUMANIDADE

 

 

Com o declínio dos impérios dos elfos e anões, esta era marca uma dramática expansão humana por toda extensão de Toril. Os grandes impérios de Calimshan, Mulhorandi, Unther, Netheril, Jhaamdath, Narfell e Raumauthar surgem ou chegam ao seu ápice nesta era, entre os anos -3.000 e 1.000 CV. Nesta primeira parte da Era da Humanidade, nos concentraremos nos eventos que acontecem entre o ano -3000 e o ano 1, marcado pelo acordo de paz entre elfos e humanos na Floresta de Cormanthor.

 

Logo no começo desses tempos, por volta do ano -3.000 CV, enquanto muita coisa acontecia em Umbreterna, como a fundação da cidade dos kuo-toas Sloopdilmonpolop, próximo a costa de Tethyr, enquanto uma guerra civil em Sshamath acaba com a vida de todas as matriarcas da cidade, e a casa dos magos toma o controle. Menos de um século se passou e, no Pendor das Sombras, as primeiras comunidades “gloaming” são fundadas em busca de mutua proteção, como Sphur Upra. Já na superfície, o clã de anões Estrelaférrea funda o importante império de mesmo nome na Espinha do Mundo, onde desvendariam importantes segredos de forjar armas e armaduras mágicas. E um pouco a leste, o poderoso arquimago Ioulaum funda a primeira cidade voadora de Netheril.

 

 

 

REINOS HUMANOS

 

 

Netheril: Logo no começo desta era, o arquimago Ioulaum funda Xinlenal, a primeira cidade voadora. Por volta do ano -2.758, Netheril adota uma nova forma de governo: um conselho de Altos Magos de toda Netheril. No ano de -2.436, um ladrão desconhecido rouba doze dos Pergaminhos de Nether e os devolve a ruinas ancestrais as raças criadoras. Os outros dois permaneceram desaparecidos. No ano de -1.896, os demais 24 Pergaminhos de Nether são roubados. No ano de -2.387 o império liberta todos os escravos gnomos. A expansão do império então acelera quando Arthindol, o Videnterra, começa a explorar o Norte da Costa da Espada no ano de -2.375. A fundação de Peregridencia (Quesseer, no original) poucos anos depois foi de profunda importância como entreposto comercial com as tribos nômades das regiões congeladas, com pescadores illuskanos, com elfos de Illefarn e com os anões da já finada Haunghdannar. Menos de um século depois, a Maldição da Serpente caiu sobre os servos da casa Orogoth e os transformou numa nova raça chamada Ofídianos. O Arquimago Jeriah Chronos, o Cronomante, nasceu pouco antes do ano -2200 e foi extremamente importante na criação de diversas magias. Chronomante supostamente morre no ano de -2095 por ferimentos sofridos na guerra que causou a queda de Illusk. No mesmo ano o enclave de Peregridencia é abandonado. No ano de -1.720, Netheril começa a criar cidades no fundo do Mar das Estrelas Cadentes, na costa da região que hoje é conhecida como Sembia, e essas colônias passaram a se chamar Netheril Profunda. No entanto, em -1.660 os enclaves foram destruídos pelos magos de Sêros, e as explosões criara as baias de Saerloon e Selgaunt. Em -1.621 nasceu o maior dos generais de Netheril: Strategor Matick, o maior estrategista da história do império. Suas batalhas são lendárias, incluindo a resistência na Passagem de Humaithira, no ano de -1.561, quando ele morreu heroicamente lutando contra um exército de gigantes contando com apenas uma força de 600 falanges, uma história militar que é possível encontrar registros até os dias de hoje. O enclave de Thultanthar é criado em Netheril no ano de -1.471 e ele é importante pois se tornaria no futuro a Cidade dos Shades. No ano de -750, uma ordem de arcanistas de Netheril se estabelecem em Melairbode, onde hoje fica o terceiro nível da famosa masmorra Abaixo da Montanha (Undermountain), num local que o nome se perdeu no tempo, mas alguns estudiosos chamam de Enclave de Sargauth. Karsus, o mais poderoso arquimago de Netheril nasceu então no ano de -696. Esse evento marca a Era Sombria do Império de Netheril. Karsus aos 22 anos de idade cria o enclave voador Eileanar. A caminho de Eileanar, os últimos Pergaminhos de Nether são roubados em -664. No ano de -489, Netheril construiu a cidadela de Meigg e atravessou com ela pelo Portal do Gato com muitas tropas para conquistar territórios planares no Plano da Oposição Concordante, também chamadas de Terras Além. Eles não contavam, no entanto, com uma resistência poderosa de criaturas planares que acabou não só por vencê-los como por atravessar o portal para dentro das terras de Netheril, causando um conflito que durou por cerca de um século, entre -489 e -371. No ano de -461, os poderosos phaerimms, um tipo de aberração dos sunterrâneos, começam a conjurar magias que eventualmente criariam o Deserto de Anauroch e que causaram o abandono da baixa Netheril (que são as cidades do império que ficavam no solo). No ano de -427, a magia dos phaerimms consegue derrubar duas cidades flutuantes: Lhaoda e Tith Tilendrothael. As demais cidades começaram a criar proteções contra este tipo de ataque. No ano de -425, colonizadores de Netheril refundam Illusk como uma magocracia. Foi no ano de -408, o arcanista Karsus descobre a Magia Pesada, uma forma de magia sólida com cor de mel. Em um dos seus primeiros experimentos com a magia pesada, Karsus quase faz com que seu enclave voador caia. Ele então remove a magia pesada, empurrando-a para além da fronteira do enclave. A Magia Pesada então cai no solo e mata o arcanista renegado Welgreth, que se transforma em um lich ao ter suas energias vitais absorvidas pela magia pesada. Aproximadamente no ano de -400, a Sábia Perdida Augathra, a Louca, viajou pelo mundo e passou a ter visões dos nomes dos anos; estudando os relatos de profetas que viveram antes dela, tentou entender tudo que via. Seus estudos serviram de base para o vidente Alaundo fazer seu trabalho muito tempo depois. No entanto, levou-se quase um milênio para descobrir que Augathra também recebia visões durante o sono na forma de pesadelos, o que criou um trabalho paralelo com um conjunto diferente de nomes para cada um dos anos. Este conjunto apócrifo ficou conhecido como a Cronologia Negra, algo que ficou em segredo com Augathra até sua morte e só foi descoberto por cerca de mil anos. No ano de -354 ocorre o primeiro conflito entre os sharns e os phaerimms, em Anauroch. No ano de -350, a retirada do povo de Netheril para Illusk atinge seu auge. 5 anos depois, Arthindol, o Videnterra, aparece pela última vez e prevê que a deusa Mystryl (hoje Mystra) enfrentará seu maior desafio, algo que poderá alterar a magia para sempre. A Queda de Netheril: No ano de -339, quase todas as cidades de Netheril caem no solo e são destruídas pela súbita alteração na Trama Mágica causada pela mais poderosa magia já conjurada em Toril – O Avatar de Karsus, que causou a morte de Mystryl. Karsus se torna uma divindade por um breve momento e depois seu corpo petrificado cai dos céus em algum lugar da Floresta Alta. As cidades de Selûnarra e Thultanthar escapam da destruição fugindo para os planos. A primeira foi para Os Portais da Lua e a segunda para O Plano das Sombras. Alguns dos arquimagos cedem a transformação de lich para evitar a própria destruição, como Ioulaum havia feito poucos anos antes. O Enclave de Sargauth é parcialmente destruído e seus arcanistas se transformam em poderosos mortos vivos hoje conhecidos como Os Crânios do Porto dos Crânios. Os enclaves de Nhalloth e Sakkor caem no Mar Interno e são destruídos. O arquimago Larloch foge de seu enclave, Jiksidur, que cai na fronteira Norte de Narfell. Ele então descobre as ruínas de Orbedal, o enclave de seu rival Rhaugilath e cria no local a hoje conhecida Cripta do Bruxo. Ele também descobre os restos de seu rival e o escraviza eternamente, criando seu primeiro servo. Os sobreviventes da queda do império fundam os estados de Anauria, Asram e Hlondath, além da cidade em Umbreterna: Philock. Por fim, o arquimago Raumark lidera uma frota de navios voadores para o sul distante, onde acaba fundando Halrua. No ano de -333, refugiados de Netheril são aceitos em locais considerados refúgios por elfos e anões: Ascalhorn e Cidadela Sundbarr. Os refugiados do antigo e destruído porto de Runlatha viajaram até a fronteira ocidental do reino anão de Delzoun, onde acabaram sendo atacados por um Nalfeshnee. Os sobreviventes se separaram em diversos grupos, e abraçaram uma forma mais simples de vida, se tornando os precursores das tribos Uthgardt. No ano de -33, a cidade-estado de Asram (que fica no que hoje é o Deserto de Anauroch) é vítima de uma enorme praga enviada por Talona e não houve sobreviventes.

 



 



Illusk: O fim do império Illusk acontece no ano de -2.103, quando uma horda de orcs vinda da Espinha do Mundo, liderada por Gigantes e Ogros, arrasa toda a civilização, ainda que os illuskanos tivessem a ajuda de diversos arcanistas de Netheril, incluindo o poderoso Cronomante. Os sobreviventes do império viajaram rumo ao norte, chegando no Vale do Vento Gélido. Seus descendentes se tornariam as tribos bárbaras dos Rhegedeiros. No ano de -425, colonizadores de Netheril refundam Illusk como uma magocracia. No ano de -350, a retirada do povo de Netheril para Illusk atinge seu auge devido aos conflitos com os phaerimm. No ano de -335, o arcanista Maerin contrata Immar Fardelver e outros artesãos do reino anão de Delzoun para construir uma enorme cidade subterrânea que se chamaria Gauntlgrym, a leste de Illusk. A cidade ficou pronta no ano de -321. No ano de -111, uma nova horda de orcs surge da Espinha do Mundo e devasta tudo em seu caminho. Illusk e Gauntlgrym caem e a população sobrevivente se espalha. Os orcs só são derrotados após uma união entre os elfos de Iliyanbruen, Rilithar, Siluvanede, e Eaerlann que, com seus exércitos, impedem o avanço dos orcs na Floresta Alta e no Vale Dessarin. Após as vitórias dos elfos, os humanos se organizam e reconstroem Illusk, que opera como uma Magocracia sob o controle da Grande Cabala.  Illusk então aos poucos começa a ter pequenos surtos de imperialismo, e em -15 começa a expandir suas fronteiras. Ao sul, são barrados pelos elfos de Iliyanbruen no ano -12 e no ano -10, o Senhor Halueth Never, o elfo dourado fundador da cidade de Nevenunca no ano de 87 (na época chamada de Vilaguda [Eigersstor: no original]),  lidera os elfos e derrota as tropas de Illusk, ainda que alguns conflitos ainda aconteçam após isso. No ano -4, a paz é enfim selada.

 

 

Shou Lung: No ano de -2.487, o artífice Kujawa se torna o primeiro imperador de Shou Lung ao tomar posse do Trono do Dragão, dos restos das províncias orientais do império Imaskar. Kujawa morre em combate contra o dragão celestial T’ien Lung e o império Anok-Imaskar se divide em diversos estados bélicos independentes como Ra-Khati, Chu’ta Te, Mai Yuan e Kao Shan. Apenas no ano -1.887, após a unificação por Chan Cheng, começa a Segunda Era de Shou Lung e Chan Cheng se torna o primeiro dos Nove Imortais. Os primeiros registros históricos do Culto do Leopardo Negro, um culto que afirma que seus integrantes são imortais, são referentes a data de -1.370. 5 anos depois, o Imperador Tan Chin e seu amigo Kar Wuan, usando o Espelho de Jade, enganam Pao Hu Jen – O Guardião, que estava a voar pelas terras dos bárbaros, e o transformam na Grande Muralha do Dragão de Shou Lung.  A queda de Tan Chin acontece em -1.289, após uma revolta liderada pelo Imortal Chih Shih. No ano de -1.250, começa a Terceira Era de Shou Lung quando um simples camponês se torna o Primeiro Imperador de Shou Lung: Nung Fu. No ano de -830, o General Wo Chan destrói o templo do Culto do Leopardo Negro, acabando com a resistência nas províncias do Sul. Em -810, os Ensinamentos do Caminho da Iluminação surgem nas falésias rochosas acima do Rio Hungtse. No ano de -670, o último Imperador Chin da Dinastia Li morre sem deixar herdeiros, e seu dever de conduzir o império passa a seu conselheiro Wu Jen seguidor do Caminho da Iluminação, o qual se torna o primeiro Imperador Chin da Dinastia Ho (Paz). No ano seguinte, o Imperador declara o Caminho da Iluminação a única fé do Império gerando conflito nos planos, entre a população e também uma guerra religiosa entre os templos das diversas fés. O Imperador e seu filho morrem misteriosamente no ano de -620 e seu neto assume o trono. O novo Imperador decreta que os milicianos do templo se tornaram foras da lei e, apesar de haver liberdade religiosa, a fé oficial do império é o Caminho da Iluminação, o que torna essa religião a maior do império pelos próximos milhares de anos. A ilha de Wa foi “descoberta” pelo navegador Cham Ko Hag, nativo de T’u Lung (mas essa informação não aparece nos textos oficiais de Shou Lung) no ano de -394. 3 anos depois, o Imperador Chin da Dinastia Hai morre vítima da Praga Marfinesa. Sua irmã finge ser o Imperador por muitos anos até que seu neto mais jovem tenha idade para assumir o trono. Quando isso acontece, ela se desfaz do disfarce e foge. Ela passa para a história como “o Segundo Imperador” da Dinastia Hai. Este ato transformou levemente a cultura do império, que passou a tornar costume que, quando não há um homem em idade de assumir o posto de imperador, uma mulher da família pode fazê-lo até que o herdeiro tenha idade para assumir o trono. Em T’u Lung, no ano de -315, Hu Ling Do escreve As Crônicas de Hsao, que se populariza e aumenta o número de seguidores do Caminho, uma religião que se torna muito popular na província e acredita que não há nada completamente mau, bom, leal ou caótico e se baseia nos conceitos do Yin e do Yang. Na doutrina, o homem superior é capaz de estudar a si mesmo e a natureza até que ele seja capaz de trazer ordem ao caos. Apesar disso, a doutrina em algum momento divide seus seguidores em dois grupos: os seguidores do Yin e do Yang. No ano de -274, durante a guerra para tentar dominar Wa, o último imperador da Dinastia Chin morre em batalha, mas a guerra é vencida. Após alguns anos de caos, no ano de -225 Wu Mai, descendente de Nung Fu, foi coroado Imperador, se tornando o primeiro Imperador da Dinastia Kao. Ele então derrota os inimigos no sul do Império, incluindo tribos invasoras e o Culto do Leopardo Negro. No ano de -75, descendentes da Dinastia Ho que viviam em T’u Lung se recusam a dar abrigo às tropas imperiais e tomam o controle da cidade costeira de Ausa. As tropas imperiais cercam a cidade e combatem suas defesas por 2 anos. Por fim, após decreto imperial, a maioria do clã Ho é executada.

 

Wa. Quando a linhagem Kasada acaba por falta de herdeiros, a regência buscou por um parente viável e escolheu a família Goshukara. O primeiro imperador de Goshukara foi coroado na ilha-nação de Wa no ano de -417, quando começa a contagem do Calendário de Wa. O Imperador de Shou Lung exige a fidelidade dos Senhores da Guerra de Wa ao império no ano de -280, e Wa se recusa a ajoelhar diante do poderoso império continental. Wa então começa a construir fortes antecipando uma tentativa de invasão. No ano de -275, a invasão acontece e Shou Lung controla rapidamente o norte e o sul da ilha com suas frotas e tropas. Shou Lung vence a guerra no ano seguinte, mas a grande custo, pois seu imperador e toda corte morrem na última batalha. Wa passa a ser submissa aos governadores de Shou Lung, mas os governadores aos poucos começam a ser mais fiéis ao Imperador de Wa que ao de Shou Lung.

 



 



A Queda de Imaskar: Com a chegada dos avatares dos deuses venerados pelos escravos da etnia mulana do Império Imaskar no ano de -2.549, os escravos se revoltam contra seus mestres e a guerra transforma os terrenos férteis as planícies no Deserto de Raurin.  Algumas poucas famílias nobres fugiram, seja para fortalezas secretas ou para Umbreterna (onde fundariam o império nomeado como Imaskar Profundo). Os demais sobreviventes do povo imaskari acabam se tornando tribos nômades e distantes da grandeza do império que um dia foram, vivendo em Estagund e no Var Dourado.

 

Mulhorand: No ano de -2135, a divindade Re funda a cidade de Skuld – a Cidade das Sombras, que se tornaria a capital do império Mulhorand. O Calendário de Mulhorand se inicia nesta data. Por volta do ano -1.500, o império Mulhorand se expande significativamente, chegando mesmo ao deserto de Raurin. Mulhorand segue crescendo e conquista o reino de Semphar em menos de duas décadas. Em -1.200, a Cidade Mausoléu – Pholzubbalt, sob a cidade hoje conhecida como Thesk, é fundada por uma cabala de necromânticos. No ano de -1.087, o poderoso Teurgista Thayd lidera uma rebelião de magos nas províncias ao norte de Unther e Mulhorand e, vitorioso, clama o território como seu. 6 anos depois, ele e seus aliados são capturados e executados. Antes de morrer, ele faz uma profecia do futuro declínio de Mulhorand e Unther. Em -1.076, magos rebeldes do Plateau de Thay abrem portais a outro mundo trazendo centenas de milhares de orcs, obrigando as forças de Mulhorandi e Unther a enfrentar os invasores. Divindades do Panteão Orc enfrentam divindades untéricas e mulhorandi. Durante as batalhas, algumas divindades morrem. Tiamat tenta se aproveitar e atacar traiçoeiramente o líder do Panteão Utérico, mas Marduk (Bahamut) o enfrenta e ambos morrem no combate em -1.071. O Portal dos Orcs é destruído em -1.069. No ano de -425, paladinos de Osiris destroem a cidade de Sekras, cidade sagrada para os seguidores de Sobek. No ano de -135, Mulhorand refunda a cidade de Kensten (depois chamada de Bezantur), na costa da Orla do Mago.

 

 

Unther: A Guerra da Decadência Dracônica, que se iniciou no ano de -29.500 chega ao seu fim entre os anos de -2.087 e -1.071. O grande conflito entre o Dragão de Platina e a Dragonesa Cromática (Bahamut e Tiamat) atravessa o primeiro milênio de existência do império untérico. O primeiro rei de Unther, Enlil, a principal divindade do panteão untérico, fundador do império e de suas principais cidades (incluindo Unthalass, a Cidade das Gemas, na costa oeste do Mar de Alamber) através de sua igreja declarou que Tiamat era a Nêmesis dos Deuses, e culpou a divindade maligna por cada desgraça que aconteceu sobre o Império nos séculos que se seguiram. Bahamut, usando o nome de Marduk – O Justiceiro – no panteão untérico, lutou contra Tiamat através dos séculos, mas nenhuma das divindades pode prevalecer. A Guerra entre Unther e Mulhorand, iniciada em -1.967 no Rio das Espadas, teve todos os povos da região envolvidos como mercenários de um lado o de outro através dos tempos. No ano de -1.961, a fronteira entre os impérios foi definida como sendo o Rio das Espadas. Por volta do ano de -1.500, o império de Unther se expande significativamente, chegando a Shaar Oriental. Os navios de Unther ampliam o domínio do império pelo mar, e suas embarcações são o modelo para os próximos 2 milênios. O império untérico em -1.250 vence os elfos estelares ao sul de Aglarond e começa um conflito contra os anões dourados do Grande Desfiladeiro. No ano de -734, Enlil decide abandonar Toril e seu filho Gilgeam se torna o Deus-Rei de Unther. O Primeiro Império Unificado de Unther assim termina e tem início o calendário untérico.

 




 

Jhaamdath: Nesta era, por volta do ano de -1.621, os nobres do Império de Jhaamdath criaram um refúgio seguro num demiplano que nomearam como Dhinnilith, acessível por um portal pelo palácio de Naarkolyth. As províncias orientais do império de Jhaamdath caem nas mãos do Império de Unther entre os anos de -1.504 e 1.069.  No ano de -276, um golpe de estado sangrento derruba a psicocracia do império, e um imperador da ala militar toma o poder. O novo imperador começa a construção de uma frota militar para tentar controlar o Mar Interno. Ao mesmo tempo, as forças do império começam uma guerra contra os elfos da Floresta de Chondal e começa uma perseguição religiosa contra os seguidores de Auppenser. O imperador ordena que as Udoxias, poderosos artefatos nas mãos da igreja que permitiam treinar novos psionistas, sejam tomados pelo exército. Centenas de cidadãos leais à Igreja decidem proteger os templos. Apesar da tensão, o imperador retrocede e as Udoxias permanecem nos templos. A tensão entre Igreja e Estado segue até que no ano de -264, a cidade de Gharrent, fiel a Igreja, tenta se tornar independente, o que faz com que as forças leais ao imperador invadam a cidade e esmaguem a rebelião, e as Udoxias que estavam nas mãos deste templo acabam nas mãos do Estado. No ano de -255, as Doze Cidades da Espada são destruídas por um gigantesco maremoto criado pelos Altomagos elfos de Nikerymath. Este evento mudou a geografia da Orla de Vilhon para o formato como a conhecemos hoje. Às áreas na região que depois foi chamada de Turmish, na Orla do Vilhon, caem em anarquia, até que no ano de -247 Tyr surge de um portal liderando 200 arcontes para pacificar a área. Tyr entra em combate contra Valigan, O Terceiro, uma divindade ligada a Anarquia, e a derrota.  As ações de pacificação da área atraem a divindade Ilmater no ano de -246, que se junta a Tyr nesta missão. Dois séculos depois, no ano de -37, a cidade de Alaghôn é fundada na costa sul do Mar das Estrelas Cadentes, o primeiro assentamento do que se tornaria no futuro a nação de Turmish, que fica em parte do que um dia foi o Império de Jhaamdath.

 

Calimshan: Por volta do ano -2.381, após enfrentar observadores em sua fronteira leste, que estabeleceram sua primeira cidade na região (Zokir, a Cidade das Orbes), assassinatos e inúmeros incêndios em Calimporto acabam com a dinastia Tavihr e começa ali a dinastia Erehnir. Esta dinastia reconstruiu muito da capital com muitas áreas religiosas, com alguns traços desta reconstrução como muros que separam regiões da cidade resistindo até os tempos atuais. Em -1.931, os exércitos calishitas destroem o ídolo de Nomog-Geaya e enfraquecem a coalizão das tribos hobgoblins locais, que acabam erradicadas após 4 grandes batalhas. O Império Calishita se torna cada vez maior, chegando na direção norte até as Montanhas do Floco de Neve e incluem em seu domínio as terras de Coramshan, Calim, Mir, Tethyr e Iltkazar, começando a Terceira Era de Calimshan. Após alguns aventureiros saquearem seu tesouro e matarem um membro de sua prole, Ylveraasahlisar, a Dragonesa Rosa, uma poderosa dragonesa vermelha, se vingou destruindo o exército de Calimshan, a Corte do Califa, dois terços de Calimporto e sentou-se no trono de Bakkal, governando o coração do império no ano de -1.838. Seu controle sobre o império caiu no ano de -1.726 quando um grupo de Caçadores de Dragões liderados por Rafak el Cajaan feriu gravemente a dragonesa que foi obrigada a fugir, sendo morta por um dragão de cobre aliado dos Caçadores chamado Cadasalmpar. Então iniciou-se a dinastia Cajaan, sempre com disputas e intrigas para tomar o trono. Em -1.708 a situação se estabilizou e o líder de Calimshan, da dinastia Cajaan, passou a usar o título de Paxá ao invés de Bakkal. Poucos anos depois, alguns nobres calishitas passaram a caçar elfos por esporte nas florestas do norte de seu império. Quase um século depois, no ano de -1.428, com a morte de Syl-Paxá Violir Cajaan IX, Calimporto cai e observadores tomam o controle da cidade e do império vassalo. Qyraaptir, o Olho de Sangue, um poderoso mago-observador, clama o trono do Paxá. Os observadores passam a controlar Calimshan, Itkazar e o Lago do Vapor. O controle dos observadores durou quase trinta anos, mas sacerdotes Drakhons libertam Calimporto por volta do ano -1.402. Em -1.150 as forças calishitas começam a se organizar para enfrentar os observadores, obtendo importantes vitórias nas próximas décadas. Em -1.080, Calimshan vence os observadores e liberta os territórios calishitas da influência das aberrações, fazendo com que Calimshan enfim chegasse ao tamanho aproximado que tem nos dias de hoje. No ano de -990, pragas dizimam a população de diversas cidades durante um século. Existiu suspeitas de que as pragas foram criadas pelo Império de Jhaamdath. Entre os anos -700 e -400, diversos escravos fogem de Calimshan e Tethyr, com a ajuda de monges e psiarcos, servos da divindade Auppenser. Após diversos ataques drows, em -691 o palácio do califa foi destruído em Calimporto, com toda a família governante dentro dele. Foi o fim da Dinastia Vihad. O general (qayadin) toma o controle e se torna Syl-Paxá Akim el Ehjoliq.  Em -870, Calimshan estabelece comércio constante com Chult e Tashalar. No ano de -569, navios calishitas estabelecem uma rota comercial com a nação de Lapal, que então começa a prosperar. No ano de -375, a Praga Imperial afeta toda Costa Brilhante por cerca de 5 anos. O Paxá Khalid el Axash de Calimshan morre e termina a dinastia Axash. Seu primo assume o poder e então Syl Paxá Akkab el Evyrtaan começa o combate a praga com tochas. No entanto, o fogo não ascende em Calimporto, o que fez com que a população em massa fugisse da capital, sobrando só sacerdotes de Talona , ladrões, “escravos fugidos”  e necromânticos. Nesta época, a cidade ficou conhecida como A Cidade dos Ladrões. A população culpou o Império de Jhaamdath pela praga. A Basílica da Noite, enorme templo de Shaar na cidade, foi dos únicos locais não dominados pela igreja de Talona durante os tempos da praga. Os devotos das duas divindades lutaram por dois anos pelo local e quando os fiéis de Talona estavam próximos da vitória, os sharitas derrubaram o gigantesco templo e levaram as relíquias consigo para um local escondido sob a cidade que passou a ser chamado O Templo da Velha Noite. Quando a praga termina, no ano de -370, o Paxá volta a cidade de Calimporto e começa um banho de sangue contra todos que permaneceram na cidade, considerados traidores. Os poucos sobreviventes, incluindo clérigos de Talona, fogem para baixo da cidade. Após o fim do Império de Jhaamdath, Calinsham clama diversas áreas nas terras de Arnaden, no Lago do Vapor, que se tornaram independentes, por volta do ano -250. No ano de -200, Syl-Paxá el Evyrtaan morreu vítima de milhares de picadas de víboras libertadas por uma armadilha mágica acionada por alguns de seus conselheiros. Vizir Asraf el Majizar comandou então o começo da 5ª Era de Calimshan, e Calimporto, o mais importante porto em todo mundo, se tornou também uma cidade mais organizada e estruturada. Entre os anos de -188 e -187, vinte e sete “candidatos ao trono” morrem na chamada Guerra pelo Trono, terminando com a ascensão de Tasyn el Tarshaj yi Manshala ao título de Syl-Paxá. A primeira coisa a ser feita é reunificar o Império de Calimshan. Ao tentar reconquistar as terras próximas do Lago do Vapor, os calishitas descobrem o retorno de um antigo inimigo: os observadores. Então, em -182, Calimshan, Tethyr e Iltkazar se unem para enfrentar os observadores de Arnaiden na guerra conhecida como As Guerras do Olho Tirano. Os reinos humanos vencem os observadores e esta aliança foi encerrada no ano de -161. No ano de -94, aos 16 anos, Akkabar el Shoon chega a Tethyr para ser o pupilo da Princesa Rhynda baseado em seu status como prodígio na Arte. Após 3 anos, ele abandona o aprendizado e vai a Calimshan, onde se mistura a sociedade e negócios locais, vendendo seus serviços pelo maior valor possível. No ano de -78 ele se casa com Munaa yr Shunnari el Tarshaj, a quinta filha do Syl-Paxá Kadar. Como presente de casamento ele se torna o Vizir de Memnon. No ano seguinte, praticamente todos os membros da família el Tashaj morrem, o que coloca Akkabar el Shoon no trono do Califa, como ele tinha planejado desde o começo. Para garantir a estabilidade de Tethyr e Calimshan, no ano de -75 a filha de Shoon é prometida ao filho da Princesa Regente Vizera Rhynda, o futuro Rei Nishan II. Após Nishan II assumir o trono e se casar com a filha de Shoon, o Syl-Paxá calishita trama com piratas que acabam atacando e matando a família real. Shoon envia seu neto para assumir o trono. Após algumas discordâncias com “o novo rei de Tethyr”, Shoon manda matar o próprio neto envenenado e coloca o sobrinho como novo rei. Seu sobrinho, Amahl II, se torna rei no ano de -3 e no ano de -2 jura fidelidade ao Syl-Paxá Shoon e então começa a era do Império Shoon em Calimshan.

 

 

Tethyr. No ano de -387, Zazesspur, controlada por calishita, é atacada por bárbaros tethyrianos. Dois filhos do Paxá são mortos e os calishitas começam uma década de retaliação. Zazessovertan cai aos clãs unidos de tethyrianos, que depois tornam a saquear e incendeiam Zazesspur. Começa a Primeira Era de Tethyr. A independência de Tethyr é enfim reconhecida em -288.  No ano de -221, Chefe Clovis Ithal lidera os clãs de Tethyr m uma invasão juntamente com elfos a Ithmong, morrendo em batalha. Seu filho, Darrom, lidera o ataque a partir daí e mata todos os calishitas a duas milhas do local. Darrom Ithal então une os clãs de Tethyr sob seu comando. Em -212, Myratma cai diante do ataque dos clãs de Tethyr e Darrom Ithal é coroado rei. Tethyr forja uma aliança com Calimshan e Iltkazar para enfrentar os observadores de Arnaiden na guerra conhecida como As Guerras do Olho Tirano.  Os reinos humanos vencem os observadores e esta aliança foi encerrada no ano de -161. No ano de -133, uma tempestade oceânica terrível surge na Costa da Espada. Uma onda gigantesca engole a cidade de Velen, dizimando sua população. Para garantir a estabilidade de Tethyr e Calimshan, no ano de -75, a filha de Syl-Paxá Shoon de Calimshan é prometida ao filho da Princesa Regente Vizera Rhynda de Tethyr, o futuro Rei Nishan II. No ano de -64, Nishan II assume o trono e se casa com Arhymeria yr Una el Shoon. No ano de -54, Piratas se estabelecem nas ilhas Nelanther e começam a cometer vários ataques aos navios e cidades na Costa da Espada. O líder dos piratas é Alaric Negro, o Pirata, o primo exilado do Líder de Clã Darius Fyrson de Tethyr. No ano de -6, os reis de Tethyr são assassinados por piratas. Syl-Paxá Shoon comemora secretamente o sucesso de seu plano. No ano seguinte, o irmão mais jovem da falecida rainha chega em Ithalyr com o apoio de tropas calishitas e se torna o novo rei, renomeando a cidade como Zazesspur. No ano de -3, o Rei Amahl I de Tethyr morre envenenado por ordem de seu avô Syl-Paxá Akkabar el Shoon. Seu sobrinho, Amahl II, torna-se rei. A flagelação das terras do clã Ithal começa. Em 18 meses o clã Ithal é praticamente extirpado de Toril. O Rei Amahl II de Tethyr então jura fidelidade a Syl-Paxá Akkabar el Shoon e Tethyr passa a ser dominada pelo Império Calishita.

 

 




 

Chult: Por volta do ano -2.809, os povos de Eshowe, Tabaxis e as tribos Thinguth escutam o chamado de Ubtao, o pai dos dinossauros, e seguem os Couatl até as Selvas de Chult, onde são recebidos por pelo avatar de Ubtao. Os tabaxis não aceitaram o chamado no primeiro contato, mas Ubtao os ajudou a enfrentar uma criatura que os Tabaxi chamavam de O Adormecido, que era ninguém mais ninguém menos que o Tarrasque. Ao derrotarem a criatura, eles decidiram seguir os enviados de Ubtao e atravessaram o oceano em canoas, saindo de Maztica, para chegar às Selvas de Chult. No ano de -2.637 o avatar de Ubtao funda Mezro. Entre os anos de -438 e -122, uma sequência de conflitos colocou em lados opostos as tribos humanas Tabaxi e Eshowe. Ao final, os Tabaxi assimilaram os perdedores das etnias que existiam na região e se tornaram conhecidos coletivamente como chultanos.  No ano de -137, sobreviventes Eshowe libertam o Gigante das Sombras, um mal ancestral, e o enviam a Mezro, que termina em ruínas, mesmo com a vitória Tabaxi. Repelido, o Gigante das Sombras se vira contra os Eshowe causando um genocídio. Os Tabaxi nomearam a criatura como Eshowdow, ou A Sombra dos Eshowe. Com a morte de tantos Tabaxi e Eshowe, o enfraquecimento dos humanos abre espaço para o surgimento de uma das mais sanguinárias tribos goblinoides de Toril: Os goblins Batiri.

 

 

Lapal: Os humanos escravizados se rebelam contra seus senhores serpentes por volta do ano de -2809. Após séculos e séculos de confrontos, em -1.732, as tribos Lapal fogem para norte e leste, se estabelecendo nas margens sudeste do Mar Brilhante e nas terras que um dia se tornariam Halruaa. Com a fuga dos humanos, os Yuan-ti importaram escravos do Grande Pântano Rethgild: Povo Lagarto, mas na chegada alguns membros dessa leva escaparam (e alguns se libertaram depois), indo para as terras dos humanos Thimguth. No ano de -690, sob a constante ameaça dos Yuan-ti, as tribos Lapal se unem e fundam a nação Lapaliiya, com sua capital na cidade de Sheirtalar. Pouco mais de um século depois, os habitantes de Lapal, juntamente com mercadores calishitas, fundam Tashluta e Tashalar no ano de -553. A Praga do Imperador que atingiu Calimshan também afetou Lapal. A cidade de Lhesper é então fundada com os refugiados de Lapaliiya, a beira do Lago Lhesper ena região do Shaar, no ano de -373. A divindade Sseth, que na verdade é um avatar de Merrshaulk, fundou o Império das Serpentes, um império Yuant-ti, em meio as ruínas do antigo Império Sarrukh Mhairshaulk, no ano de-304. As “serpentes” imediatamente começam uma guerra contra os humanos de Lapaliiya, enfraquecida pela Praga Imperial. No ano de -289, os Yuan-ti saem vitoriosos contra os humanos de Thinguth, escravizando a maioria deles e fugitivos se dispesam por Thindol, que naquela época incluía as terras que compreenderiam Samarach. No ano de -189, exércitos do povo lagarto e dos Yuan-ti conquistam enfim Tashalar. Os calishitas que moravam na região retornaram nessa época para sua terra natal.

 

Nar. Em -1.015, o povo de Nar, liderado por Tharos, descobre as ruinas de Narathmault, onde encontra conhecimentos perdidos e profanos sobre demonologia e o povo abandona a veneração aos deuses e começam a venerar os poderes do Abismo. O filho de Tharos, Thargaum, funda a capital Dun-Tharos e forja a Coroa de Narfell, unindo os territórios próximos sob seu domínio, criando o Império de Narfell. No ano de -623, os impérios de Narfell e Raumathar começam a guerrear. Após séculos de conflitos, uma grande guerra de dez anos entre -160 e -150 acaba por destruir completamente os dois impérios, libertando uma enorme quantidade de criaturas invocadas que estavam aprisionadas por um ou outro império. Narfell e Raumathar começam o grande conflito que destruiria os dois impérios no ano de -160, envolvendo a invocação de Lordes Demônios e do avatar de Kossuth, a divindade do fogo. Por fim, só restaram ruínas.

 



 



Raumathar/Rashemen. Raumathar foi fundada pelo povo raumviran por volta do ano -900 DR, nas terras a Noroeste de Faerûn, incluindo as terras que hoje pertencem a Rashemen e Thay. Sua capital era Forte do Inverno. Em -623 Raumathar fez sua primeira investida contra seu vizinho Narfell, enquanto batalhava contra Mulhorand ao sul. O último enfrentamento com Narfell foi no ano de -160, quando a Grande Conflagração destruiu ambos os lados. Enquanto Narfell usava hordas de demônios e gigantes, Raumathar teve ao seu lado exércitos de dragões brancos. Por fim, no ano de -150, ao perceber que perderia a guerra, Raumathar cometeu um ato desesperado e invocou o avatar de Kossuth, o deus do fogo, que não deixou nada no lugar além de cinzas e fumaça. Os sobreviventes de ambos os lados se tornaram tribos espalhadas em meio a área onde um dia foi um império. Um grupo de bruxas raumviran jurou preservar o conhecimento do império de Raumathar. Essas bruxas ficaram conhecidas como as Bruxas de Rashemen. A região de Rashemen acaba sob a tirania do Lorde Demônio Eltab.  No ano de -108, uma ordem clandestina de bruxas surge nas margens do Lago Tirulag e se apresenta para o povo de Rashemen, jurando proteger o legado de Raumathar. No ano de -105, uma tribo illuskana conhecida como Rus chega na Faerûn oriental, às margens do Lago Ashane, por culpa de um portal que funciona incorretamente (“coincidentemente” na mesma época em que as Bruxas de Rashemen surgem).  Eles logo se integram a população local e seus poderosos guerreiros furiosos (berserkers) são a ignição da insurreição contra a Corte de Eltab. A união entre Rus, Rashemitas e das “Bruxas Raumviranas” liberta Rashemen do controle demoníaco no ano de -75. O herói desta guerra é o guerreiro meio-rus/meio-rashemita chamado Yvengi, que empunhou a poderosa espada de nome Hadryllis contra Eltab, que ficou severamente ferido e foi obrigado a fugir.  As bruxas então capturam o Lorde Demônio escondido na Floresta Shaárica em Shaar Oriental e o aprisionam debaixo do solo da floresta, colocando como seu guardião o dracolich conhecido como O Dragão Eterno. Após derrotarem Eltab, as bruxas exigem o direito de nomear o Senhor de ferro de Rashemen. Assim, no ano de -75, a nação conhecida como Rashemen é de fato estabelecida. No ano de -45, Rashemen é atacada pelos exércitos de Mulhorand, mas os vence na batalha do Desfiladeiro de Gauros, com a união dos guerreiros furiosos e dos esíritos da natureza invocados pelas bruxas.

 

 

Impiltur. Inrath Mirandor estabelece o reino de Impiltur e se coroa rei, começando a Dinastia Mirandor.

 

 

Dambrath. No ano de -69, uma tribo illuskana da ilha de Rauthym viaja através de um portal para as Colinas do Conselho em Shaar Oriental. Os illuskanos se misturam e miscigenam com os arkaiuns que fugiram da fabulosa Shandaular, capital de Ashanath, que ficava nas terras a oeste de Rashemen séculos antes. O tempo passou e dessa mistura de povos surge o reino de Dambrath no Sul Brilhante.

 

 

A Grande Geleria: No ano de -2.550, uma divindade menor chamada Ulutiu se exila no Plano Astral e seu colar, deixado para trás, forma a Grande Geleira.

 

 

O Sul Brilhante. No Sul Brilhante, no ano de -256, um comerciante durpari chamado Satama começa os ensinamentos de Adama que seria a soma de todos os espíritos que vivem em todo lugar, incluindo pessoas, animais, rochas e mesmo nas divindades. Venerar Adama não iria contra o culto aos deuses, mas encoraja honrar Adama. A crença em Adama faz com que as igrejas de Zionel (Gond), Curna (Oghma), Lucha (Selûne), Torm e Waukeen promovam seus conjuntos de dogmas. No ano de -252, Satama é nomeado Marajá do Reino de Durpar. Em -119, Gundavar invade Estagund para unir as duas nações. Raja B’heshti II em -112, renuncia às reivindicações de Estagund, muda o nome de Gundavar para Var e declara o Adama a religião oficial do estado.

 

 

Forte da Vela. O Forte da Vela é fundado na Costa da Espada no ano de -200, iniciando o Calendário de Harptos.

 

 

Procampur. A cidade de Proeskampalar, mais tarde renomeada como Procampur, é fundada pelos anões de Terrarrápida e logo se torna um importante centro comercial e parceiro de Portão Ocidental graças à chegada de diversos refugiados do Império de Jhaamdath no ano de -153.

 

 

Portão Ocidental. Portão Ocidental cai em apenas uma noite diante de um exército de mercenários liderados pelo vampiro Orlak.

 









Maztica. É muito complicado marcar as datas dos eventos de Maztica, tendo em vista que só há datas precisas após o encontro (“descobrimento”) do povo de Maztica com o povo de Amn. Maztica era originalmente o nome da deusa da Terra e da Vida no Panteão Mazticano. Mas o que marca o continente é a guerra religiosa entre as divindades Qotal e Zaltec. Qotal vence e a paz talvez pudesse ter sido mantida no Panteão, não fosse a presença da deusa Shar, de Faerûn, que organizou um complicado esquema envolvendo terríveis atos que não serão descritos aqui. Cheio de remorso e culpa, Qotal se retirou do mundo e Zaltec se tornou a principal divindade do Panteão, promovendo em Maztica uma veneração fanática e sanguinária. O começo das grandes civilizações em Maztica se dá com os povos de Payit e Payit Distante, regiões de Maztica Oriental, que criam uma civilização poderosa e pacífica, baseada no conhecimento. Grandes cidades de pedra são erguidas e a Arte se desenvolve enormemente, em especial a Pluma, que é a magia desenvolvida em nome de divindades e da natureza. Os usuários da Pluma eram conhecidos como Fiandeiros das Plumas. Em outras terras se desenvolvia a Arte da Hishna, a palavra no idioma local para Garra. Seus usuários eram conhecidos como os Modeladores da Hishna (Garra). A queda de Payit se deu na época em que, segundo a lenda, a mais bela princesa nascida em Maztica, chamada Aliah, destinada a casar com seu meio-irmão Xelt na capital de Payit, Ulatos. O príncipe Tacal de Payit Distante, vivendo na capital Tulom-Itzi, sentiu um desejo doentio e profundo por Aliah e uma inveja de Xelt. Ele então decidiu sequestrar Aliah no dia do casamento. Seu plano falhou e seus homens foram assassinados. Mas não só isso, Xelt mandou matar todos os nobres de Payit Distante pelo ato, mesmo sendo meros convidados e não tendo nenhuma relação com o ato.  Tacal conseguiu fugir e enlouqueceu pela culpa. Durante a fuga, ele encontrou Aliah. Então ele matou a fonte de seu desejo e depois se matou com sua espada (maca) de obsidiana. É dito que os espíritos dos dois príncipes até hoje vagam na cidade de Ulatos e só poderão descansar quando uma reparação for feita. Talvez essa não seja a principal causa, mas é certo que os problemas nas relações diplomáticas entre as duas civilizações que eram praticamente uma e a grande tragédia marcam o declínio da Era de Ouro de Payit. Enquanto Payit entrava em decadência, um guerreiro chamado Tecco viajou por um ano em meio ao deserto e encontrou um enorme Pilar de Pedra no qual Zaltec se manifestou e disse para que ele liderasse seu povo, o Povo Cão, ao Vale de Nexal, onde ignoraram o povo local e construíram a Cidade Estado de Nexal. Guiados pelos ensinamentos de Zaltec, começava ali o período de conquista e de governo sanguinário que construiria o maior império que aquelas terras já viram.

 

 

 

REINOS NÃO HUMANOS

 

Observadores: Os observadores, após a fundação de Zokir, por volta de -2.381, começam a construir um enorme império na Umbreterna abaixo do Lago do Vapor. Ao longo dos séculos, diversos ataques coordenados são realizados contra as nações da superfície. Qyraaptir, o Olho de Sangue, se torna o líder dos observadores aos poucos, se tornando líder de toda “colmeia” em -1.280. Em -182, Calimshan, Tethyr e Iltkazar se unem para enfrentar os observadores de Arnaiden na guerra conhecida como As Guerras do Olho Tirano. No ano de -167, Uktar, Rei Silvam de Tethyr e Qayadin Revaod el Simaal lideraram o Quarto Exército a vitória sobre nove observadores e seus asseclas que totalizavam um número três vezes maior do que o Quarto Exército. Os observadores tomam o controle de Volothamp e Schamedar, mas perdem Ankhapur, uma de suas principais fortalezas. Por fim os observadores são derrotados no ano de -166 e a aliança entre as nações humanas é mantida, e as tropas seguem perseguindo observadores renegados nos anos que se seguiram.

 




 



Gnomos. No ano de -690, a comunidade de Gnomos das Profundezas Brilha Pedraluzente (Blingdenstone) é fundada. Para se protegerem dos belicosos vizinhos do Império de Narfell, no ano de -555 os Gnomos Rochosos de Canção Distalongíqua (Songfarla) conjuram poderosas ilusões, escondendo sua comunidade do restante de Faerûn.  Canção Distalongíqua teve um grande crescimento no ano de -496 com a chegada de 4 clãs de Gnomos das Profundezas. Na hoje Floresta de Mir, a cidade élfica de Myth Dyraalis é fundada em -375 como refúgio seguro para elfos e gnomos na região. 

 

 

Pequeninos. No ano de -102, Desva, um sacerdote de Malar, consegue uma posição de prestígio em uma tribo de pequeninos da tribo Espectrais e começa a os levar a um caminho de maldade e trevas. Entre os anos de -68 e -65, em resposta as atrocidades cometidas por Desva, os pequeninos de tribos Pés-ligeiros e Robustos se unem contra os pequeninos espectrais e começam um massacre que quase extermina os pequeninos espectrais da Floresta de Lluir. Chand é declarado Chefe da Guerra da tribo Robustos em Lurien no ano de -68 e em -65 Chand mata Desva em batalha.

 

 

Reinos Anões: O reino dos anões árticos de Dareth é fundado ao norte de Rashemen sob o governo do Rei Orloebar Barba-Nevada, por volta de -2.642. Enquanto isso, por volta de -2.600, os últimos remanescentes do grande reino de Alta Shanatar caem na batalha contra a Dinastia Tavihr, de Calimshan, motivando os anões a selar as entradas para o reino de Shanatar Profundo. No Norte, ainda em -2.600, o Reinoprofundo dos anões cinzentos tem seu ápice. No ano de -1.950, a Cidadela de Felbarr foi fundada, tendo sua construção completamente concluída em -1.900. A Cidadela de Sundbarr foi fundada no ano de -500. As cidadelas anãs deste período histórico sempre foram construções majoritariamente subterrâneas, com poucas construções surgindo acima da superfície.  No ano de -343, os anões árticos de Dareth são atacados por Hoarfaern, um reino de dragões brancos, e são obrigados a se retirarem para as mais profundas das cavernas. No ano de -334, os anões fundam Fortificação de Besendar (Besendar’s Blockhouse) no lugar em que um dia foi fundada a cidade de Maranheterna (Everlund). Os anões começam a abandonar o porto de Ascore quando o Mar Estreito começa a secar em -333. Os anões do escudo do Clã Escudo Estilhaçado chegam em Dareth no ano de -327 para encontrar seus primos, anões árticos, que estavam cercados pelas forças de Hoarfaern. Eles resgataram o sobreviventes de Dareth e recuaram para uma montanha isolada que eles chamam Monte Sundabar em homenagem a sua casa em Delzoun. Eles costruiram uma fortaleza própria lá e elegeram Embryn Escudo Estilhaçado como seu rei. Ele abandona o nome de seu clã para assumir o nome de Dareth. Os dragões brancos de Hoarfaern atacam o Monte Sundabar em -323 com poderosos itens mágicos de origem antiga e desconhecida, quebrando o pico e devastando a fortaleza. Os anões sobreviventes iniciam uma guerrilha contra os dragões de Hoarfaern e seus asseclas. Os anões de Dareth e os dragões brancos de Hoarfaern acabam se destruindo em uma batalha apoteótica no topo da montanha agora conhecida como Alto dos Heróis, ao sul do reino de Sossal, sendo este o fim deste reino anão, no ano de -318. No ano de -149, anões dos escudos descobrem veios riquíssimos de adamantina e ferro nas Montanhas Teshan (mais tarde conhecidas como Montanhas Boca do Deserto, entre as Terras dos Vales e Anauroch) e enviaram a notícia para seus parentes nos Picos das Tempestades (que ficam hoje a oeste de Cormyr) para se juntarem a eles. Roryn, sangue de Thordbard, da Casa de Ferro da antiga Oghrann funda o reino anão de Tethyamar nas Montanhas Teshan. No ano de -104, a Fortificação de Besendar é abandonada devido ao incontável número de ataques feitos pelos orcs.

 



 




Duerros – Anões Cinzentos: Em -1.850, sob a liderança de sua maior e mais relevante rainha, Duerra, os anões cinzentos da Espinhabaixo iniciou uma série de ataques contra seus inimigos de Umbreterna, os drows de Undraeth e os illithids de Oryndoll e os resquícios do antigo império de Shanatar Profundo. 50 anos depois, Duerra ascende a divindade. Sem sua rainha no comando, aos poucos a cidade de Dunspeirrin, a Cidade dos Pináculos Submersos, começou a entrar em um longo declínio.

 

Duergars: As Batalhas Dos Ursos Das Profundezas foram conflitos entre os Duergars de Gracklstugh e a nação Quaggoth de Ursadunthar, que começaram em -1.803 e terminaram em -1.350, com vitória avassaladora dos duergars. Os quaggoths sobreviventes seguiram com guerrilhas e retaliações, incentivadas e patrocinadas pelos drows. Enquanto isso, duergars próximos ao antigo império de Shanatar invade dois reinos de Shanatar e tudo que sobrou para os anões foi Iltkazar.

  

Drows: Uma guerra civil em Sshamath acaba com a vida de todas as matriarcas da cidade, devotas a Lolth, e a casa dos magos toma o controle, por volta do ano -3.000. No ano de -2.600, drows começam a construir a Torre Retorcida no Vale das Sombras, que é completada em cerca de meio século. A presença no Vale das Sombras durou até -1.354. Entre os anos de -790 e -530 começam uma série de ataques drows em Calimshan e outros povoamentos de Faerun que ficaram conhecidas como As Guerras Noturnas. Em -750, a Torre Retorcida se torna ainda maior e mais poderosa. Além da tática de ataque e fuga, os drows também estabeleceram bases nos subterrâneos de diversos locais estratégicos. O fim das Guerras Noturnas na região de Calimshan se dá quando o Paxá entra em um acordo de paz com a Matriarca de Guallidurth, um acordo que leva cerca de 90 anos para se concretizar entre os anos de -620 e -530.  As Guerras Noturnas foram terríveis, mas com seu fim, os drows nunca mais tiveram alguma extensão de terra relevante na superfície. Mais de 75.000 seres da superfície que enfrenaram os drows foram capturados e escravizados. Mais de 150.00 foram mortos. Estima-se que somadas as perdas de drows e duergars os números sejam próximos a estes também. A Torre Retorcida enfim cai diante das tropas élficas no ano de -331. A torre então fica sob a tutela de drows benignos, devotos de Elistraee, que a transformam em um templo dedicado a divindade. No entanto, na retirada, os drows sobreviventes capturam o corpo de Lord Orym Cântico D’Águia e a famosa Lâmina do Soldado, também chamada de Lâmina da Guerra, Lâmina do Nobre Guerreiro ou Ary'Velahr'Kerym, na língua élfica. A poderosa espada ficou nas mãos dos drows, escondida numa espécie de cofre dedicado a Lolth por quase dois mil anos. Graças à ajuda dos drows renegados que ajudaram os elfos durante as Guerras Sombrias, estes drows, devotos principalmente de Elistraee, receberam o direito de se estabelecerem nas fronteiras orientais de Cormanthyr, na Floresta de Cormanthor, no ano de -310.

 


Bazim-Gorag




Reinos Élficos: Sharrven: O reino élfico de Sharrven se fragmenta e acaba vendo sua queda devido a explosão de populações monstruosas criadas pelos fey’ri de Siluvanede, no ano de -2.770. Os sobreviventes fugiram para Eaerlann e Evereska. No ano de -2.200, dois elfos cultivando um amor impossível devido a uma rivalidade entre famílias nobres pedem ajuda a um coronal. Os dois então forçam suas mortes através de um poderoso ritual se transformando em uma criatura só, o primeiro baelnorn (um lich elfo, que ao contrário dos outros lichs raramente são malignos) da história. Em Cormanthyr, drows invadem as ruinas de Uvaeren e a Torre Retorcida no ano de -1.950. No ano de -1.588, Coronal Essyl dos elfos aquáticos de Coryselmal falha ao tentar criar um mythal. Essa falha o faz perder a fé nos Seldarine e começar a sucumbir aos sussurros do Príncipe Demônio Dagon. Em sua loucura, ele inicia uma série de guerras contra diversos inimigos como koalinth (hobgoblins aquáticos) e merrow (ogros aquáticos). Coronal Essyl apoia um membro do povo do mar chamado Kyron – o Louco, como líder deste povo pois ele também havia sucumbido aos sussurros de Dagon. Com um artefato conhecido como O Olho Esmeralda e um trio de krakens, os dois reis loucos se tornam o maior poder em Serôs. A queda de Kyron acontece em -1.524 e sua morte ocorre em -1.506. Em -1.502, Coronal Essyl é assassinado por seu irmão, o Grande Dukar Jholar da Ordem Jhimari. Jholar abdica do trono em favor de sua irmã mais nova, a sacerdotisa Vaeqiis, e assim a Terceira Guerra de Serôs acaba. Em Cormanthor, elfos capturam um trio de ínferos nycaloths. Aprisionados, o trio passa a ser conhecido como KhovíAnilessa (Trio Nefasto, na língua élfica). O coronal Syglaeth Audark comanda a retirada da maioria dos elfos de Illefarn para Encontro Eterno no ano de -1.100. Os elfos que permanecem acabam se tornando reinos fragmentados no Norte da Costa da Espada. Coronal Audark então une os altomagos para destruição da capital de Illefarn, e nada mais sobrou que indicasse que ali houve uma metrópole por 7 milênios. Em -788, a paranoica líder dos elfos aquáticos Vaequiis II, a Sombria, inicia a Quinta Guerra de Serôs. As alianças contra ela fazem com que ela se alie a dois krakens: Borapalys e Rylurkarth, em -780. A guerra termina em -777 com a morte de Vaequiis e seus aliados krakens. Em -699, os últimos elfos estelares se retiram para Sildëyuir, um refúgio que é um semiplano dentro de Faéria. No ano de -585, um senhor da guerra troll de nome Harska Thaug lidera uma horda de trolls e orcs para invadir o reino élfico de Rilithar. Para se defenderem, os elfos invocam Bazim-Gorag, o Portador do Fogo, um senhor slaad que destrói a horda. No ano seguinte, o senhor da guerra Harska Thaug convoca uma segunda horda e esta consegue destruir a Torre das Estrelas no reino de Rilithar, acabando com a Ordem Selskar. No ano de -372, os elfos de Eaerlann fundam Ascalhorn. No ano de -255, com a queda de Jhaamdath e o maremoto destruidor que foi conjurado pelos Altomagos dos elfos, a grande metrópole dos elfos aquáticos chamada Coryselmal. Esse evento acabou com o Império de Aryselmalyr, fazendo com que os povos antes sob o subjugo dos elfos estivessem livres e tentassem enfim controlar Serôs, o que fez com que a Sexta Guerra de Serôs eclodisse. 15 anos se passaram até que uma trégua acontecesse Mesmo assim, nos dois anos seguintes ainda houve confrontos isolados até que a paz reinasse em Serôs. E então recomeçam os confrontos, só terminando de vez em -215, sem que nenhum reino élfico tivesse mais poder em Serôs. Em terra, no ano de -200, os humanos atravessam pela primeira vez a Lagoa do Dragão e chegam ao sul de Cormanthor. No ano de -111, uma nova horda de orcs surge da Espinha do Mundo e devasta tudo em seu caminhoOs humanos são destruídos e os orcs só são derrotados após uma união entre os elfos de Iliyanbruen, Rilithar, Siluvanede, e Eaerlann que, com seus exércitos, impedem o avanço dos orcs na Floresta Alta e no Vale Dessarin. No ano 1, o Ano do Alvorecer, os elfos do Império de Cormanthyr e os Homens das Terras dos Vales erguem o monumento da Pedra do Acordo que simboliza o pacto de não agressão entre elfos e humanos da região. Ele marca o começo do calendário conhecido como Cômputo dos Vales, que segue o formato de registro dos anos (contagem de dias, meses e feriados) do Calendário de Harptos, mas com o ano 1 sendo o ano da construção do monumento. Este calendário passou a ser usado rapidamente em todas as terras onde humanos e elfos tinham boas relações e os elfos pela primeira vez passaram a usar um calendário humano.


As Ruínas de Myth Drannor, Capital do Império de Cormanthyr





FINALIZANDO





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