Ainda que eu falasse as línguas dos homens e
dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que
tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e
conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé,
de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
(1 Coríntios 13:1,2)
PATRONOS CELESTIAIS EM D&D 5E
Anjos.
Quem são os anjos em D&D? Essa definição não é simples. E nem todo
mundo concorda em como subdividir os Celestiais (a forma com que a Fraternidade
da Ordem prefere chamar os anjos de forma coletiva). Assim, usaremos uma das
muitas separações que são os Aasimons, os Guardinais, os Eladrins, os Arcontes
e os Devas, além dos celestiais que não se encontram dentro dessas cinco
divisões, como as Lilendis, os Asuras, os Couatls ou os Celesfantes. Apenas
para não nos furtarmos de informar, muitas vezes os Devas são incluídos como um
subgrupo dentro dos Aasimons. Para saber qual definição seria a mais correta
talvez coubesse perguntar aos próprios celestiais, mas eles não gostam muito de
falar de si mesmos.
Cabe
explicar que os Aasimons foram criados no D&D para ocupar o lugar
dos anjos. A TSR, dona dos direitos de publicação do jogo, não queria criar
controvérsias com os cristãos (e com judeus e muçulmanos), e preferiu, a época,
usar as denominações Aasimon, Baatezu e Tanar’ri no lugar
de anjos, diabos e demônios. Quando a Wizards of the Coast comprou a TSR, ela
decidiu aos poucos abandonar essa linha conservadora pois os tempos eram
outros. O termo Aasimon foi abandonado, Baatezu e Tanar’ri perderam
importância, os demais celestiais foram agrupados como um enorme grupo e a
confusão ficou completa. Coisas de
edição. Exatamente para evitar mais confusões, manteremos o termo Anjo
como algo genérico e semelhante a Celestial. Anjo seria o termo
mais “mundano”, enquanto Celestial o termo mais “acadêmico”. No final das contas, esse é o menor dos
problemas e você pode fazer como quiser em sua mesa e seu cenário. Explicação
feita. Vamos ao conteúdo.
Os
Celestiais são agentes dos Altos Planos para promover desejos das divindades
boas, defender as causas do bem, trazer esperança e destruir o mal. A lenda diz
que os anjos são formados de fragmentos das divindades boas e, portanto,
tratam-se também de seres divinos. Há quem defenda que os anjos são fragmentos
não das divindades, mas da essência dos próprios planos conhecidos como
paraísos.
Vamos
então falar um pouco de cada um desses subgrupos. Mas antes seria bom entender
uma definição simples sobre os planos. Os planos são subdivididos de diversas
formas, mas a tradicional é de Os Planos Interiores, os Planos Exteriores, e os
Planos de Ligação. Você pode ler um pouco sobre a Cosmologia do Multiverso e
sua História AQUI! Alguns dos Planos
Exteriores são chamados de Altos Planos, que os mortais chamam coletivamente de
Paraíso. Os Altos Planos são o lar de tudo que é bom, onde a Justiça e a Honra
florescem. São eles: Os Reinos Pacíficos de Arcadia, Os Sete Paraísos de Monte
Celestia, Os Paraísos Gêmeos de Bitopia, Os Campos Abençoados do Elísio, As
Selvagens Terras Ferais, As Clareiras Olimpianas de Arborea e Os Heróicos
Domínios de Ysgard.
Agora
vamos aos subgrupos de celestiais.
CELESTIAIS – DIVISÕES
Celestiais
são seres que cada mínima parte de si é dotada de bondade. Sendo alma e corpo
ao mesmo tempo, ambos aspectos da formação de um celestial representam o bem.
AASIMONS
Quando
se fala em anjo, geralmente se refere a Aasimons. Aasimons nunca mentem, nunca
trapaceiam, nunca atacam de forma desnecessária, nunca roubam e são impecáveis
em seus tratos. Os Aasimons são considerados os comissários celestiais,
exercendo funções de guerra, administrativas e tantas outras pelos Altos
Planos. A maioria deles serve os grandes exemplares celestiais ou as divindades
do bem.
Alguns
dos Aasimons ainda se lembram das Guerras Sagradas, onde divindades do bem se
enfrentaram em um fervor ideológico derramando o sangue de celestiais em nome
de um suposto "verdadeiro ideal do bem", e eles não se sentem nada
bem com esses eventos acontecidos vários milhares de anos atrás.
Aasimons
também muitas vezes fazem as funções de mensageiros entre os paraísos e as
divindades e o mundo material, enviando mensagens divinas e até mesmo ajuda aos
mortais.
Os
Solares são o mais poderoso grupo de Aasimons e muitos agem de forma
independente, buscando seus propósitos benignos e nem sempre agindo em nome de
divindades ou de exemplares.
DEVAS
Devas
muitas vezes são considerados um grupo específico de Aasimons, que possuem sua
própria organização. Eles se subdividem em Astrais, Monádicos e Movânicos.
Devas se parecem com humanos, homens ou mulheres, de extraordinária beleza e
com um belo par de asas com delicadas penas nas costas. De estatura alta, os
menores Devas passam de 1,80m e os maiores chegam a ter mais de 2,30m de
altura. Os Deva Astrais têm pele dourada, os Deva Monádicos tem pele escura e
os Deva Movânicos tem pele alva.
Devas
raramente se vestem, exceto quando lidando com mortais, preferindo usar roupas
mínimas como tangas e saiotes. Quando um deva morre, seu corpo, sua essência e
tudo que carregam desaparecem, o que tem feito com que mortais tenham muita
dificuldade em estudar esses anjos.
Devas
geralmente trabalham sozinhos, em par ou em trios, mas grupos de até 6 devas
não são totalmente incomuns.
Devas
trabalham como servos e mensageiros dos deuses, sendo agentes em outros planos
que não os paraísos. Assim, eles carregam suas mensagens na ponta da espada,
preparados para qualquer combate. Eles também se unem aos Aasimons em combates
pelos planos nas batalhas contra as forças das trevas, e comumente agem no
plano material, em Faéria ou no Pendor das Sombras. Muitos carregam armas
mágicas consigo, e as preferidas são maças da destruição e da disrupção (a
serem adicionadas ao que já tem na ficha do Livro dos Monstros), e línguas
flamejantes.
Normalmente
os planos onde cada tipo de Deva atua são os seguintes: Os Movânicos atuam nos
Planos Internos (ou Interiores), os Monádicos atuam no Plano Primário da
Matéria (ou Material) e os Astrais atuam nos Baixos Planos e nos Planos de
Ligação. Claro, todos atuam nos Altos Planos.
ARCONTES
Arcontes
são celestiais ordeiros e bons. Algumas vezes são incluídos entre os Aasimons,
mas isso ocorre em escala menor, na comparação com os Devas. Arcontes nunca
atacam sem serem provocados e evitam ao máximo atacar criaturas de boa índole,
e se for necessário, evitam matá-las, se for possível. No entanto, arcontes em
fúria são uma força imparável do multiverso.
Nascidos
no Monte Celestia, os arcontes se encarregam da proteção este plano e de todos
os habitantes e visitantes do plano que não carreguem o mal dentro de si. Há
sete tipos de arcontes mais comuns. São eles o Lanterna, o Perdigueiro, o
Protetor, o Lâmina, o Trombeta, o Trono e o Tomo (em ordem hierárquica). Como
guardiões dos Sete Paraísos de Monte Celestia, eles comumente enfrentam
tentativas de invasão que vem de Mechanus e de Baator. Dentro de seu próprio
grupo de arcontes, eles possuem hierarquias que correspondem a sua fidelidade
às virtudes. Elas são marcadas pelo tipo de metal que adornam as posses daquele
arconte. Do mais baixo ao mais alto ranking, a ordem é a seguinte: chumbo,
estanho, latão, bronze, prata, ouro e platina. Após ser promovido a ordem de
platina, um arconte que ganhe nova promoção se transforma no arconte de
hierarquia superior. Então, um arconte lanterna que esteja no ranking platina,
ao ser promovido, se torna um arconte perdigueiro de ranking chumbo. Estas
posses de metal são parte do próprio arconte e não podem ser removidas. Apesar
disso, os arcontes consideram todos dentro daquele grau de hierarquia como
iguais. Os que estão em ranking mais alto apenas evoluirão mais rapidamente
para um grau hierárquico superior. Assim, um Arconte Lâmina não tem mais poder
ou prestígio se usar ouro ou estanho. Ainda assim, quando um arconte muda de
metal ou de hierarquia, é um dia festivo para ele em Monte Celestia. Se em
Baator um diabo evolui de uma espécie para outra através de manipulação e
intriga, em monte Celestia a única forma de evoluir é através da virtude.
O
único tesouro valorizado por arcontes são o acúmulo de sabedoria, compaixão,
compreensão e demais virtudes. Arcontes nunca barganham por ouro ou pedras
preciosas e mesmo itens mágicos não são valorizados, exceto se eles são de
extrema virtude ou de extrema maldade (para serem destruídos).
Arcontes
são criados quando almas especialmente boas e justas chegam ao Monte Celestia
e, não indo de encontro a algum reino divino, são merecedoras de se tornar um
arconte lanterna. O lema inicial ensinado a um arconte recém criado é:
"Acima de tudo, pratique a temperança e a bondade. E destrua o mal onde o
encontrar.".
ELADRINS
Eladrins
são os celestiais ligados ao plano de Arbórea, da mesma forma que os diabos
baatezus são ligados aos Nove Infernos de Baator ou que os demônios tanar'ris
são ligados aos Infinitos Andares do Abismo. Estes celestiais são seres
selvagens e de espírito livre, e da mesma forma que celebram a vida, a
existência, a música e os festejos, eles lutam contra as forças do mal e apoiam
aqueles que tem bom coração, em especial encorajando atos individuais de generosidade
e de heroísmo.
Não
se sabe se os Eladrins possuem esse nome devido a sua aparência feérica se
assemelhar um pouco a dos elfos de Faéria que recebem o nome de eladrins, ou se
são os elfos de Faéria que receberam esse nome por se assemelharem aos
Eladrins. Provavelmente o segundo caso, já que na língua élfica a raça dos
elfos não tem essa nomenclatura. Com a relação profunda entre os Eladrins e as
cortes das fadas, em especial com a Corte das Estrelas, já que a maioria dos
Eladrins jurou fidelidade e apoio a Rainha Morwel e aos seus consortes, estes
celestiais de Arbórea também são muito encontrados em Faéria. A Rainha Morwel é
chamada pelos Eladrin de Rainha Fada, Senhora do Lago e Dama das Estrelas. Com
os constantes portais entre as Cortes das Fadas e os Portais da Lua, em Ysgard,
este plano também é muito frequentado pelos Eladrins. Você pode ler mais sobre
a Corte das Estrelas AQUI!
Em
Arbórea, nenhum lugar é mais frequentado pelos Eladrins do que Arvandor, o
reino celestial dos Seldarine, o que também pode ser base da confusão de
nomenclatura. Aliás, os Eladrins não costumam atuar em nome de divindades, com
raras exceções, como os Seldarine, o Panteão Grego, e algumas Arquifadas,
preferindo seguir suas próprias agendas. E uma delas é a defesa da Liberdade e
da Bondade. Com isso, muitas vezes os Eladrins viajam em missão para outros
planos, incluindo o Plano da Matéria, para defender os mortais e evitar que
eles fiquem sob a influência ou domínio de ínferos e outras criaturas malignas.
Os Eladrins são divididos em castas, sendo a Casta Menor (ou Popular) contendo
Bralanis, Coures, Novieres e Shieres e a Casta Maior (ou Nobre) dos Firres,
Ghaeles e Tulanis (estes últimos os líderes entre os Eladrins).
Eladrins
raramente se unem a outros celestiais sem que algo terrível e profundamente
maligno ameace a existência dos Altos Planos, em especial Arbórea.
GUARDINAIS
Guardinais
são os celestiais ligados ao Elísio, assim como os Arcontes são ligados a Monte
Celestia e os Eladrins ligados a Arborea. Os Guardinais são humanoides de corpo
musculoso e definido, com diversos traços animalescos. Uma juba de leão, ou um
focinho de lobo, ou patas de equino. Enquanto alguns possuem menos traços,
outros tendem a ser bastante bestiais. Os mais bestiais acabam habitando as
Selvagens Terras Ferais. Comparados aos demais celestiais, os Guardinais são os
menos numerosos. Eles vivem em pequenos grupos, observando se há problemas nos
Altos Planos que precisem de sua intervenção. Eles são seres que são rápidos de
sorrir e devagar em tomar atitudes impetuosas, sendo muito pacientes e
pacíficos. Ao menos quando estão em seu lar, no Elísio. Afinal, eles não
toleram o mal e muitas vezes vão a outros planos, como a Oposição Concordante,
para caçar e confrontar criaturas malignas. Algumas vezes eles inclusive fazem
caçadas no primeiro andar dos Baixos Planos como Geena ou o Carceri, atacando
rapidamente, destruindo alguns ínferos e retornando para casa. Se os Eladrins respeitam excessivamente a
liberdade de escolha de um mortal, apenas observando e não interferindo desde
que isso não cause nenhum mal ou seja um ato maligno em si mesmo, Guardinais
interferem e se apresentam, indicando qual o caminho do bem e qual o caminho do
mal.
Guardinais
são basicamente desorganizados. Eles não sentem necessidade de ordens e regras.
Não existem cidades guardinais ou grandes fortalezas. Alguns vivem em vilas ou
cidades pequenas como Amoria, Eronia ou Belierin, mas a maioria tende a ser
solitária, às vezes vivendo em pequenos bandos, sendo criaturas introspectivas
e que gostam de viver em paz. Exceto quando a uma ameaça maligna, que os faz se
juntar em grandes bandos e agir em disciplina militar, se assim for necessário.
Apesar
de não existir uma hierarquia clara, Guardinais normalmente seguem os poderosos
Leonais. Estas nobres criaturas são vigilantes e poderosas, prontas para agir
quando necessário, seja para impedir o avanço de um império maligno, para
recuperar um poderosos artefato benigno ou para destruir um culto profano. Uma
vez adotando uma causa, Guardinais raramente a abandonam. Guardinais são
criaturas de muita honra e integridade e não mentem, trapaceiam ou atacam, sem
que algo muito importante esteja em risco ao não adotar uma dessas atitudes.
O
mais poderoso Guardinal é o Leonal Príncipe Talisid, um ser de imenso poder e
sabedoria, que sobreviveu a incontáveis confrontos contra o mal. Ele é
acompanhado por seus Cinco Companheiros, os mais poderosos e sábios entre os
demais tipos de Guardinais: Avorais, Equinais, Lupinais, Cervidais e Ursinais.
EXEMPLARES CELESTIAIS - OS MAIS
PODEROSOS ANJOS DO MULTIVERSO
Alguns
anjos atingiram um status devido ao seu elo com alguma virtude, por seus feitos
e por sua sabedoria. Eles estão acima dos demais, chegando a um certo grau de
divindade, mas nunca aceitando veneração como se fossem deuses. Entre os
Eladrins, existe a Corte das Estrelas, citada no texto sobre Patronos
Arquifadas. Além deles, há os Companheiros de Talisid em Arbórea e o
Hebdomadário Celestial em Celestia.
HEBDOMADÁRIO CELESTIAL
No
princípio da criação, enquanto o multiverso ainda tremia diante do nascimento
de tudo, os Sete Paraísos de Monte Celestia aguardavam as almas mortais que
protegeriam e guiariam o plano na forma dos primeiros arcontes. Os sete
primeiros mártires que emergiram no jovem plano se tornaram formas únicas e
poderosas, e receberam o mandato do próprio plano para servi-lo como os
imortais governantes.
Os
sete mártires (ou seus sucessores) juntos formam o Hebdomadário Celestial, o
conselho gestor de Monte Celestia. Da mesma forma que há uma hierarquia estrita
nos Nove Infernos, assim funciona em Monte Celestia e cada um dos andares de
Celestia é governado pelo "Arconte Primário" que foi designado a ele,
sempre de prontidão para algum chamado de Zafiel, o líder de todos, quando
houver uma necessidade de convocar os exércitos celestiais de Monte Celestia.
Ao
contrário do que ocorre em Baator, no entanto, não há inveja, ciúmes ou orgulho
entre os grandes arcontes. Fazer esquemas e tramas de traição é inimaginável a
estes celestiais, e nunca houve um confronto armado entre eles. Se Asmodeus
governa Baator, Zafiel é o governante de Celestia. Sobre ele paira apenas o
mistério. Ele é o único dos sete mártires originais e quando um dos sete é
destruído, outro arconte em algum lugar no plano assume a forma, poder e
obrigações do anterior. Se esta escolha é feita por Zafiel ou por Monte
Celestia é tema debatido pelos mais profundos conhecedores sobre o tema no
Multiverso.
BARAQUIEL
– O MENSAGEIRO
Baraquiel
governa Lunia, o primeiro andar de Monte Celestia, também conhecido como o
Paraíso Prateado. Ele comanda as defesas celestiais contra invasões, apesar de
raramente ele ter sido obrigado a tal incumbência. Ele é também o arauto e
mensageiro dos Arcontes Exemplares, chegando até mesmo a visitar algum mundo do
plano material em casos raros para levar alguma mensagem de extrema
importância.
A
Cidadela das Estrelas é o lar de Baraquiel, na costa do Mar Prateado. A
Cidadela é uma fortaleza que se ergue em direção aos céus, toda de mármore
branco, com tropas de Arcontes Trombeta indo e vindo de suas missões através
dos planos.
Baraquiel
é patrono de uma ordem chamada Mensageiros de Baraquiel, que inclui
principalmente clérigos (de divindades alinhadas com o bem e a ordem), bruxos e
paladinos (e um ou outro ladino ou bardo). É exigido que eles promulguem a
ordem e a bondade no mundo material, trazendo a paz, a diplomacia e as boas
novas do mundo celestial, sem se esquecer de sempre se opor ao mal e a corrupção.
Enquanto alguns promovem as virtudes em grandes centros urbanos, outros vão a
locais insólitos como fronteiras perigosas ou tribos de humanoides malignos
para levarem seus testemunhos de paz e bondade.
DOMIEL
– O PORTADOR DA MISERICÓRDIA
Domiel
governa o Paraíso Dourado de Mercúria, o segundo andar de Monte Celestia. Mausoléus
grandiosos e tumbas magníficas preenchem a paisagem dourada de Mercúria, e
Domiel jurou proteger o local contra qualquer tipo de profanação. Domiel se
opõe a tirania, trazendo a morte e a ruína àqueles que a exercem ou a seguem.
Aurilon,
O Pináculo Dourado, serve como lar de Domiel. A torre de ouro medindo mais de
100 metros de altura tem sua base as margens de um lago imaculado formado pelo
encontro de quatro rios no meio de um vale verdejante.
Domiel
é patrono de uma ordem chamada Assassinos de Domiel, composta principalmente
por bruxos, paladinos, monges, clérigos e, claro, ladinos. Os Assassinos de
Domiel são disciplinados e buscam em sua arte alcançar objetivos nobres. São
assassinos em nome da ordem e da bondade. Por vezes, a única forma de destruir
o mal é tirando a vida de um tirano cruel. Esta é a missão eterna dos
Assassinos de Domiel.
ERATAOL
– O VIDENTE
Erataol
é o governante de Vênia, o Paraíso Perolado, o terceiro andar de Monte
Celestia. Patrono dos profetas e videntes, Erataol vê eventos planares antes
mesmo que eles aconteçam e observa crianças que sejam destinadas a grandes
feitos de heroísmo. Ele é o guardião de uma biblioteca que inclui milhares de códigos,
leis e cânticos celestiais.
Erataol
vigia o multiverso de dentro de Xirantador, uma fortaleza-biblioteca no fundo
do mar feita de conchas colossais e ornamentada por um mosaico de madrepérolas.
Os livros e pergaminhos lá contidos necessitam de mais de mil vidas para serem
lidos.
Erataol
é patrono de uma ordem chamada Os Profetas de Erataol. A ordem contém
principalmente bruxos, clérigos e adivinhos. Sendo oráculos dos paraísos, o
médium da ordem não trabalha para trazer informações sobre o que as pessoas
desejam ouvir, como vantagens comerciais ou bélicas, e sim para dizer o que
precisa ser dito. Julgar a corrupção e apontar a maldade no mundo, trazer
conforto aos oprimidos e anunciar o trabalho dos arcontes no mundo são os
deveres de um Profeta de Erataol. Seu trabalho constante é trazer a informação
para melhorar o presente e prepará-lo para um futuro de paz e prosperidade,
onde o bem governe de forma suprema.
PISTIS
SOFIA – A ASCÉTICA
Pistis
Sofia governa Solânia, o Paraiso Cristalino, o quarto andar de Monte Celestia.
Incorporando tudo que é sereno e sincero, ela sempre fala de forma verdadeira e
clara, sem subterfúgios ou jogos de palavras, pois a verdade é onde mora a
harmonia e a felicidade. Ainda diante de conflito, ela nunca perde a temperança
ou muda sua expressão plena. Ela nada deseja e inspira os outros a buscarem a auto
perfeição, sem a necessidades de posses ou vestimentas, símbolos da ganância e
da insegurança.
Pistis
Sofia viaja pelos vários mosteiros e catedrais que podem ser encontradas pela
paisagem de Solânia, e ela particularmente gosta de caminhar através dos vales
cobertos por névoas com grupos de peregrinos.
Pistis
Sofia é a patrona de uma ordem chamada Os Iniciados de Pistis Sofia. A ordem
contém principalmente monges e bruxos, com poucos paladinos seguindo este
caminho. Pistis Sofia é uma patrona contemplativa e mística, que ensina os
caminhos espirituais. O caminho para seus iniciados é sempre de votos de se desligar
das coisas terrenas, incluindo muitas vezes votos de pobreza, de castidade ou
de silêncio. Os iniciados buscam então ter uma vida simples, longe das
tentações mundanas, e combatendo as forças do mal e da corrupção, colocando
assim sua devoção espiritual em prática concreta.
RAZIEL
– O CRUZADO
Raziel
governa Mertion, o Paraíso Platinado, o quinto andar de Monte Celestia. Entre
seus pares celestiais, ele é chamado de Estrela Ígnea por sua ira por justiça.
Raziel oferece orientação a paladinos para que protejam os inocentes e
indefesos com a mesma energia para fazer o que é certo. Raziel se opõe a toda
opressão e tirania com um fervor que é ao mesmo tempo assustador e inspirador.
Quando
lendários paladinos buscam a sabedoria de Estrela Ígnea, eles vão até Empíria,
a Cidade das Almas Temperadas. Raziel não possui uma fortaleza na cidade, mas
pode ser encontrado em um dos grandes hospitais e enfermarias da cidade,
providenciando orientação espiritual e proteção a sacerdotes e pacientes.
Quando encontrado fora destes locais, ele pode ser visto cavalgando seu
unicórnio lendário chamado Temperion.
Raziel
é patrono de uma ordem conhecida como Punhos de Raziel, uma ordem de cavalaria
dedicada a causa celestial de promover a guerra santa contra o mal. Seus membros
normalmente são paladinos, bruxos, guerreiros, guardiões e bárbaros. Os
cruzados de Raziel lideram os ataques a mal onde ele puder ser encontrado, e
destruir o mal é sua missão sagrada e sua especialidade. Muitos deles servem
como líderes ou conselheiros de grupos de aventureiros, ordens militares e
exércitos de reinos honrados, ao invés de simplesmente trabalhar com outros
membros dos Punhos de Raziel.
SALATIEL
– O DEFENSOR
Salatiel
governa Jovar, o Paraíso Cintilante, o sexto andar de Monte Celestia. Ele
comanda um impressionante exército de arcontes e outros seres celestiais que
juraram defender Celestia contra a tentativa de invasão por ínferos. Salatiel
carrega o fardo de defender Crônias, o sétimo andar de Monte Celestia, de ser
alcançada por seres impuros.
A
fortaleza de Salatiel é Pax Exaltea, na sexta plataforma da cidade-zigurate de
Yetsira, que possui sete plataformas. Ali Salatiel despacha com arcontes
determinando suas missões, bem como dá atenção aqueles que buscam iluminação e
sabedoria em sua missão pessoal para atingir o sétimo e último andar de Monte
Celestia: Crônias, o Paraíso Iluminado.
Salatiel
é patrono de uma ordem chamada Defensores de Salatiel, uma ordem que serve ao
arconte protegendo os fracos da opressão dos fortes, lutando contra as forças
do mal que tentam ganhar terreno ante as forças do bem, que defende os ideais
de bondade e verdade contra o mal e a mentira. É sob tais preceitos que juram
os Defensores de Salatiel. Enquanto os Punhos de Raziel buscam enfrentar o mal
em seus próprios territórios, os Defensores de Salatiel permanecem em casa, na
defesa de um contra-ataque das forças da escuridão. A ordem é composta
principalmente por bruxos, paladinos, guerreiros e guardiões, mas alguns monges
e clérigos se unem a ordem eventualmente. A maioria dos ordenados por Salatiel
não busca uma vida de aventura, pois prefere ficar em regiões habitadas para
proteger a população. No entanto, alguns acabam saindo destas regiões para
proteger alguém importante ou santo, que precise dos serviços do Defensor de
Salatiel.
ZAFIEL
– O VIGILANTE
Zafiel,
também chamado de Ezequiel em algumas línguas, governa Crônias, o Paraíso
Iluminado, o sétimo e último andar de Monte Celestia. Zafiel incorpora o bem
perfeito, e apenas as criaturas mais benignas e retas podem permanecer em sua
presença sem serem consumidas.
Zafiel
observa toda Celestia, enviando conselhos e advertências aos demais membros do
Hebdomadário Celestial, a respeito de seus tratos e relações com os mortais ou
com outros seres celestiais. Zafiel protege e nutre as almas inocentes de bebês
recém nascidos e de crianças sacrificadas.
É
claro que Zafiel tem algum interesse em elevar os espíritos de seres menos do
que perfeitos, mas seus reais objetivos são um mistério. Apenas alguns deuses e
os demais membros do Hebdomadário Celestial viram Zafiel pessoalmente e
sobreviveram. Todos os demais seres que o fizeram foram destruídos por sua
tolice ou atingiram um estado de bondade e pureza que se tornaram uno com
Celestia. Zafiel não possui ordens nem serve de patrono a ninguém.
TALISID E SEUS CINCO COMPANHEIROS
Os
Guardinais não têm registro de sua origem. Desde o começo da história que se
conta oralmente, os Guardinais são os protetores do Elísio. E desde que os
Guardinais existem, e estão no Elísio, há o grupo do Leão Celestial e seus
Cinco Companheiros. Mas nem sempre os membros são os mesmos. Normalmente não
são. Talisid é o atual Leão Celestial, e ele tem mantido essa posição por mais
tempo do que o normal. Os cargos (e fardos) são assumidos e abdicados, conforme
a necessidade. Se poucos se lembram do antecessor de Talisid, o mesmo não pode
se dizer dos outros cinco, tendo em vista que sua posição no cargo é
relativamente recente.
O
Leão Celestial e Seus Companheiros viajam pelos Campos Elísios resolvendo
problemas quando eles surgem e destruindo o mal quando ele ousa penetrar nestas
terras. Todas as ações do bando são guiadas pelo princípio da bondade, e o
ideal da amizade é um conceito que eles valorizam bastante.
Como
líderes dos Guardinais, eles são muito leiais entre si, ainda que discutam
quando interesses de diferentes grupos de Guardinais entram em conflito, mas
sua relação é como a dos mais íntimos amigos e mesmo o argumento mais difícil e
duro não é dito sem que haja respeito e amor.
Alguns
nomes que pertenceram ao grupo num passado não tão remoto são os de Duque Lucan
(Lupinal), Duquesa Callisto (Ursinal), Duque Windheir (Avoral), Lorde Hwhyn
(Equinal) e Duque Rhanok (Cervidal).
TALISID
– O LEÃO CELESTIAL
Talisid
tem orgulho dos feitos realizados por si e por seus companheiros, mas não
permite que esse orgulho se torne soberbo ou que quaisquer emoções interfiram
em sua missão de proteger o Elísio. Seu amor pelos Campos Abençoados do Elísio
tem apenas aumentado nesses milênios em que ele tem servido como O Leão
Celestial.
Sendo
o mais poderoso e mais sábio entre os Leonais, Talisid constantemente viaja
pelos quatro andares do Elísio, mas passa a maior parte do tempo em Amoria, o
mais alto dos andares. Muitas vezes ele assume a forma animal e viaja sozinho
pelas vastidões do plano, ameaçando caçadores inescrupulosos com suas
habilidades de sobrevivência extraordinárias. Ele não mantem residência fixa e
muitas vezes apenas acampa com os amigos em algum lugar dos Campos Abençoados.
Um rei entre os Guardinais, Talisid prefere pensar em si mesmo como um humilde
servo de seu povo e não exige qualquer tratamento especial ou consideração a
mais do que seria natural ter por qualquer outro ser.
Talisid
é patrono de uma organização chamada Leões de Talisid, composta especialmente
por bruxos, druidas e guardiões. Essa organização é de membros que compartilham
um ódio fervoroso pelas forças do mal, e uma devoção apaixonada pelas forças da
natureza e por suas criaturas e seres. Muitos adotam alguma forma de familiar
ou companheiro animal que seja um felino, e valorizam as qualidades atribuídas
aos leões: a coragem, a sabedoria e a força. Membros da organização raramente
trabalham entre si, preferindo, como Talisid, agir com companheiros diferentes,
agindo particularmente em áreas onde a presença do mal corrompe a natureza, o
clima e as criaturas.
SATHIA
– A DUQUESA DOS CÉUS
Sathia
é a voz de todos os Avorais, e também uma patrona e musa de pintores e
escultores. Ela possui uma visão aguçada capaz de discernir pequenos detalhes,
e já criou várias obras de arte tanto na pintura quanto na escultura. Ela
adora, acima de tudo, o tempo que passa com seus companheiros e o tempo que
atravessa os céus do Elísio.
A
Duquesa Sathia não possui uma organização da qual seja patrona. Ela em geral
escolhe ajudar bruxos, feiticeiros, bardos e quaisquer outros devotados a causa
do bem e da liberdade representada pelos céus, e que tenham amor pela arte.
MANATH
– O DUQUE DOS CHIFRES
Manath
é o mais jovem entre os Cinco Companheiros, tendo apenas recentemente
substituído o duque Rhanok. O novo duque dos Cervidais sente que tem muito
ainda a aprender com os outros companheiros, mas se ele tinha quaisquer dúvidas
sobre sua habilidade de seguir os passos de seu antecessor, ele não as
demonstra. Manath trouxe ao grupo um raciocínio rápido e um ótimo senso de
humor, com sua forma coloquial de agir e falar.
Apesar
de destemido, Manath prefere resolver disputas com palavras e piadas ao invés
de combater. Mas quando a diplomacia falha, suas patas e chifres estão prontas
para agir.
Sendo
jovem no ofício, Manath não possui ainda uma organização da qual seja patrono.
Os poucos casos individuais incluem bruxos, guardiões, ladinos e bardos. Manath
defende que aqueles agraciados com sua ajuda prefiram agir antes com as
palavras do que com as armas, e que entendam que uma solução diplomática vale
por dez soluções belicosas.
VHARA
– A DUQUESA DOS CAMPOS
Por
trás de uma fachada indiferente e dominadora, Vhara, a Duquesa dos Equinais,
esconde um espírito profundamente generoso e emotivo. Seus companheiros sabem
que ela toma seu compromisso com os Equinais e com o Elísio de forma
absolutamente séria e que ela sofre em privado quando confrontada com
sofrimento que ela não possa impedir.
Vhara
adora flores de todos os tipos e fica especialmente feliz em receber buquês
como presente. Quando não está viajando com os companheiros, ela reside em seu presbitério
em Armoria, que fica no alto de uma colina florida. Raramente ela é vista lá
sem um pequeno grupo de servos tocando músicas ou brincando com rimas e
enigmas.
Vhara
também ainda não possui uma organização da qual seja patrona, mas concede sua
graça a alguns bardos, guardiões, feiticeiros e bruxos. Algumas vezes Vhara
acaba escolhendo seres um pouco mais impetuosos do que gostaria e acaba se
sentindo responsável por isso, mantendo bastante contato com esse seu
“campeão” e tentando trazê-lo de volta a
razão, ao menos enquanto ele ainda serve a causa do bem e permanece dedicado a
Vhara.
KHARASH
– O PERSEGUIDOR
O
Exemplar entre os Lupinais, Duque Kharash é o mais próximo companheiro de
Talisid, compartilhando a paixão do Leonal pela caça e seu amor pelas áreas
selvagens. Os dois são quase inseparáveis, exceto quando o Leonal decide entrar
em uma área civilizada, que Kharash prefere evitar. Apesar de ter uma língua
afiada e não ser exatamente tímido, Kharash não se importa muito com grandes
grupos. Ele adora crianças, mas se sente um pouco atrapalhado em sua presença.
Sua habilidade de ficar fora do foco de visão permite que Talisid tome a frente
quando é necessário falar em público, e isso lhe rendeu o apelido de “A Sombra
de Talisid”. O Duque não se importa com isso.
O
Mestre da Caçada, Kharash confia em seus sentidos e intuição. Ele não cai em
armadilhas e estuda cuidadosamente seus inimigos antes de se mover para a
matança. Ele não tem residência permanente e quando viaja sem seus
companheiros, normalmente se une a uma alcateia de Lupinais.
Kharash
é patrono de uma organização chamada Os Caçadores de Kharash. Kharash escolhe
aqueles que usam furtividade e técnicas de rastreamento para caçar os
malfeitores. Os caçadores são uma organização que pouco se reúne, e entre seus
membros a maioria são de guardiões, ladinos e bruxos, com alguns poucos bardos
surgindo como a quarta força da organização. Muitos membros se aliam a grupos
de aventureiros, alguns preferindo grupos com companheiros que gostem de se
esgueirar e serem furtivos, outros preferindo serem os guias e batedores do
grupo. Podendo caçar as forças do mal, o resto não passa de pequenos detalhes.
BHARRAI
– A GRANDE URSA
Bharrai
é a matriarca dos ursinais. Alguns ursinais se referem a ela como “Mãe Ursa”,
pois ela trata os demais ursinais como se fossem crianças queridas, e tem
grande interesse em seus esforços e façanhas, e teme por eles quando eles
deixam o Elísio para estudar magia e lutar contra o mal.
Quando
não acompanhando Talisid e os demais Companheiros em alguma importante escapada,
Bharrai reside em uma grande cabana com vista para um pequeno lago, ambos entre
quatro montanhas em Eronia (o segundo andar do Elísio), uma região de verões
quentes e invernos rigorosos. Durante o verão, Bharrai ensina os urinais sobre
a importância de viver em harmonia com a natureza e com os animais, e durante o
inverno, ela transforma sua cabana em um colégio de magia, onde ursinais e
alguns conjuradores podem estudar magia sobre sua supervisão.
Bharrai
é patrona de uma organização chamada Os Sentinelas de Bharrai. Bharrai escolhe
aqueles que põe as necessidades dos outros antes das suas próprias e que
valorizam o companheirismo e a lealdade acima de tudo. O respeito pelo poder da
natureza, o desejo de atingir objetivos da causa do bem e destruir as forças do
mal são as crenças básicas ensinadas a qualquer iniciado entre os Sentinelas.
Os iniciados normalmente são conjuradores, sendo bruxos e magos os mais comuns,
mas feiticeiros, bardos, druidas e clérigos não são tão incomuns na
organização. Os Sentinelas tem a natureza como a mais poderosa força do bem. Se
um raio destrói uma árvore e um furacão arrasa um vilarejo, o fogo após o raio
destrói as raízes podres da floresta para que novas plantas cresçam e o furacão
ensina a população a construir vilas mais resistentes. A natureza é bela e
perfeita, seja a paz de um lago de águas límpidas ou a fúria de um tornado. Usar
as forças da natureza para destruir o mal é justo e correto.
FINALIZANDO
Esperamos que tenham gostado desse texto. Quer ler
sobre outros patronos? Você pode ler sobre os Patronos de Faeria AQUI, ou ler sobre os Patronos Mortos Vivos AQUI. Ou talvez você queira ler sobre o pacto selado
com a Trama Mágica AQUI! Ou ler sobre Equipamentos de Paladinos AQUI. Querem que façamos um post apenas com os
celestiais citados aqui que não estão nos livros da 5E? Comente! Compartilhe
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Bons jogos!